Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 dezembro 2010
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Eu nunca gostei de Manhenje (como ministro). Nunca o suportei.
ResponderEliminarMas, neste caso, ele diz algo que um bom entendedor não pode ignorar.
1. Há segredos do Estado que não devem ser cooperado com a comunidade, caso contrário o Estado cai na penúria.
Até porque, para quem já militar como é o caso do meu amigo Francisco " há problemas que não precisam de cooperação da comunidade. Um problema tem que ser só "nosso". Quando se torna público fragiliza-nos."
2. É bom não esquecer que Manhnje foi ministro do Interior e da Presidência, portanto, são duas áreas sensíveis. Assumiu esses cargos numa situação geopolítica muito difíceis (tendo em conta que a Renamo e Dhlakama tinham ainda o apoio popular e ameaçavam constantemente voltar às matas).
3. Não quero, por isso, defender Manhenje. Se for para ser condenado, desde que o tribunal prove, que seja. Estou apenas a fazer a minha leitura, desapaixonada, apenas.
4. Lembro-me do caso da Graça Machel, mesmo aliado a Mandela não pôde divulgar os assassínos do seu então marido, Machel, e porquê? Há interesses do Estado que devem ser perservados. Assim aconteceu em Portugal com Pombal, Pina Manique, o caso da casa Pia que o Salazar bem conhecia, etc, em que o Estado camuflou algumas das vítimas para o bem da soberania nacional.
5. Então, este "gajo" do Dias anda louco, então o tribunal não é um órgão público do Estado? Sim, é. Mas porque as audiências são públicas e o assunto sensível para o consumo púublico certas provas, certas verdades devem ser resguardadas.
ZICOMO
Amigo Zicomo!
ResponderEliminarDespesas de estado e de segurança de estado não são orçamentadas pelo Minestério do Interior...são autorizadas pelo Presidente ao SISE directamente. Não é preciso esquemas de sobrefacturamento ou de +agamentos ficticios de fardamentos (nem na Guiné como diria o MC Roger).
Isto não passa de manobras de diversão...o que mais ele poderia dizer? Sabe que está entalado entre a espada e a parede e está ao menos sair pela porta grande (como o mártir da pátria!) Parece que os moçambicanos não cairão nessa história...
Fumane