Tenho a sensação de que Maputo é cada vez mais uma cidade de todos os mundos, um cidade cada vez mais povoada pelo planeta em toda a sua diversidade cultural, linguística, vestimentária, económica. Tenho a sensação de que Maputo é uma espécie de íman, atraindo múltiplos interesses. Ou uma simples porta de entrada, um corredor, uma placa giratória, um motivo.Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
14 novembro 2010
Maputo-íman
Tenho a sensação de que Maputo é cada vez mais uma cidade de todos os mundos, um cidade cada vez mais povoada pelo planeta em toda a sua diversidade cultural, linguística, vestimentária, económica. Tenho a sensação de que Maputo é uma espécie de íman, atraindo múltiplos interesses. Ou uma simples porta de entrada, um corredor, uma placa giratória, um motivo.3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Acho que este facto deve ser considerado mais uma oportunidade de desenvolvimento. Maputo é uma cidade bonita, sem igual, agradável, se bem cuidada com investimento poderia atrair muito mais gente e beneficiar-se com isso. Poucas cidades africanas conseguiram criar um ambiente tão cosmopolita como Maputo. Acho que não me vejo a viver noutra cidade que não seja Maputo. Os maputenses devem despertar a “pérola do Índico” que a muito esta adormecida.
ResponderEliminarGosto. Gosto de saber que Maputo cresce.Economica e culturalmente. Que continue a ser íman.Sempre mais e melhor.
ResponderEliminarPreocupam-me as placas giratórias, cheira-me a coisas menos boas, mas ninguém como os filhos da terra para agir em sua defesa.
Um abraço
Maputo é tudo o que o ilustre Professor diz:
ResponderEliminaré o mal e o bem numa dissonante harmonia,
é o espaço de oportunidades que se cria
uma vontade de ser que se repudia.
Maputo tem charme,
Maputo tem maquilhagem
Maputo sugere uma viagem
no tempo e no espaço.
Maputo não existe.
Nos olhos dos moradores de hoje, Maputo é caos
para os mais velhos é nostalgia
Para aqueles que chegam uma esperança.
Maputo é uma critica ao processo histórico
Maputo é um processo a-histórico.
Maputo é um espaço de liberdade
onde tudo ainda esta por ser feito
Um espaço que deve afirmar-se nas suas particularidades (sócioterritoriais culturais e sobretudo existenciais)
Maputo é aquilo que muitas cidades ditas desenvolvidas já não são:
Maputo não é Baixa
Maputo não é Costa do Sol
Maputo não Sommershild
Maputo é aquilo que tu estas a imaginar agora
E o Maputo que eu e tu imaginamos é o real
E já mais se integrará na sua negação
Por mais ousados que sejam os instrumentos de planeamento do seu desenvolvimento.
Maputo é aquilo,
Maputo será o que nós todos quisermos e fazermos.
Maputo é Maputo.
Dom. Macucule
in "Alucinações em tempo real"