Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 novembro 2010
Graça, Marcelino e Rebelo: a frente crítica (17)
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.

Sempre tive a percepcao que eram eles os ideologos, e nao utopicos, alias eles sao "publicitados" pelo partido deles como ideologos, dai tambem a minha antipatia pelo Marcelino, ele 'e apresentado como pai dessa "ideologia" que exclui,
ResponderEliminarFoi tambem por isso que afirmei que era hora perfeita para uma ideologia e uma nova utopia, numa deles mudarem a presente ideologia deles, "cristalizada" no partido deles, e adotarem uma nova ideologia nova mais democratica e inclusiva,
Nessa ordem de ideias, se eles sao mesmo utopicos, eles tem que clarificar posicoes e abrir espacos,
De maneira que a sociedade passe tambem a ter um hirizonte utopico e que nade tambem em direccao a "bola" do futuro,
Nao podem ser utopicos e nao permitir espacos, nao criar condicoes pra construcao dum futuro,
A nao ser que a utopia deles seja um comunismo do jeito que era antes, mas se 'e uma utopia socialista democratica, entao so pode ser possivel com inclusao, e distribuicao de opurtunidades por merito, independentemente da diferenca de pensamento e preferencias partidarias.
Vou esperar pra ver, eu confio no Professor, mas no caso deles, so vendo pra acreditar, e se forem mesmo utopicos, socialistas democraticos, entao eu vou apoia-los mesmo, sem stress, podemos unir esforcos, e vamos juntos comecar a construir a utopia.
"wherever there is a will, there is a way."
A Geração da Utopia
ResponderEliminarA obra foi escrita em 4 partes, que se passam em períodos de dez anos.
Uma primeira parte em 1961 com o início da luta armada. Uma segunda parte em 1972, escrita na Frente Leste e sobre a guerrilha. O Polvo é a terceira parte, passa-se nos anos 80 e a última parte e passa-se nos anos 91-92, já depois dos acordos de Bicesse.
A Geração da utopia é um livro de desencanto. Voltamos a ter um livro de história na medida em que retrata épocas e que conta a História da geração que fez a luta de libertação pelo MPLA.
O primeiro capítulo é A Casa e segue o percurso dessa geração que veio para Lisboa estudar, que esteve na Casa dos Estudantes do Império, da casa partiram para a guerrilha e regressaram a Angola. O livro é a desconstrução desse mito da Utopia, quase de morte da esperança.
Nesta obra de Pepetela vemos abordado o problema da religião e o retorno à igreja de um povo que desespera, que desacredita. A religião como busca de força psicológica.
"È um livro para dizer que o processo não foi tão linear como algumas pessoas ainda querem fazer crer, os problemas já estavam no passado". - Pepetela.
Pois, pois. O que nos faz falta mesmo e um PEPETELA e nao uma TROIKA utopica!!!
A trama do livro de Pepetela (que possuo e já foi referido neste diário) nada tem a ver com a busca da "bola" lançada ao rio. E nenhum dos membros da frente tem algo a ver com Elias Mugombe.
ResponderEliminar