2. Os temas da frente crítica (continuidade do ponto). O segundo ponto da frente crítica assenta na publicidade incessante do mundo de negócios. Aqui, Marcelino de Santos é a referência. Na verdade, o veterano da Frelimo toca num ponto focal: o mundo dos negócios, o mundo dos empreendedores, o mundo do lucro, do enriquecimento, do Capital (preste-se atenção aos cursos oferecidos a trouxe-mouxe por várias universidades do país), é, hoje, no país do import-export, o tema vector dos discursos de líderes urbanos de vários tipos e de várias ambições, discursos acompanhados do apelo à "cultura do trabalho" (o que significa que se admite que as pessoas trabalham pouco ou que, simplesmente, não trabalham) e simbolicamente homologados, todos os dias, pelos pastores das igrejas neopentecostais do tipo milagreiro-salvacionista (sobre a Igreja Maná, confira o artigo 8 aqui; sobre a IURD, o artigo 14 aqui).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 novembro 2010
Graça, Marcelino e Rebelo: a frente crítica (7)
2. Os temas da frente crítica (continuidade do ponto). O segundo ponto da frente crítica assenta na publicidade incessante do mundo de negócios. Aqui, Marcelino de Santos é a referência. Na verdade, o veterano da Frelimo toca num ponto focal: o mundo dos negócios, o mundo dos empreendedores, o mundo do lucro, do enriquecimento, do Capital (preste-se atenção aos cursos oferecidos a trouxe-mouxe por várias universidades do país), é, hoje, no país do import-export, o tema vector dos discursos de líderes urbanos de vários tipos e de várias ambições, discursos acompanhados do apelo à "cultura do trabalho" (o que significa que se admite que as pessoas trabalham pouco ou que, simplesmente, não trabalham) e simbolicamente homologados, todos os dias, pelos pastores das igrejas neopentecostais do tipo milagreiro-salvacionista (sobre a Igreja Maná, confira o artigo 8 aqui; sobre a IURD, o artigo 14 aqui).
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
De alguma forma tem a haver com acual senda de declaracoes de algumas figuras publicas:
ResponderEliminar1- Representante diplomatico de Mocambique na RSA quando questionado pela c.social sobre a gravidade do incidente fronteirico " bom, estamos em contacto com as autoridades sul africans no ambito das nossas boas relacoes,mas nao e grave, so se houvesse um numero maior de mortes".
2-Ministra do ambiente a STV " nao ha perigo nenhum no bypass da MOZAL. Entao nao moram ao seu redor membros do governo, tinha logica permitir a propagacao de gases perigosos pondo em risco de vida quadros do estado? Estudem e vejam os documentos de analise ambiental feitos pela UEM e duas empresas contratadas pela MOZAL na Belgica e EUA".
Bom, ainda ninguem questionou onde anda o estudo do impacto ambiental do estadio nacional e o da aldeia olimpica.
Essa coisa de estudo do impacto ambiental só serve mesmo para o Malawi
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