Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
08 outubro 2010
“Quando o povo não tem segurança é o país que corre perigo”
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
"...à medida que a população se for urbanizando mais."
ResponderEliminarFungulane masso.
Á medida que a população for fungulando masso (abrir os olhos).
Demora, mas vai chegar o dia, que ansiosamente lhe espero.
IMPLOSÃO.
O texto parece escrito sob medida para o Brasil, com exceção do fato de que por aqui a urbanização já está em estágio avançado.
ResponderEliminarPaulo
Absolutamente verdade!
ResponderEliminarPrecisamente um umBhalane, precisamente...
ResponderEliminarEm outros paises, governos atentos, criam condicoes para as pessoas se sentirem naturalmente dispostas a tentar novas perspectivas fora das cidades.
Digo-o, mas com toda acuidade, pois que afinal, este e um problema universal. Com um detalhe:
a) No caso brasileiro, o boom urbanistico e industrial do sudeste nos anos 60 e quem fez criar o fenomeno das favelas. Quiz o destino que elas estivessem hoje no meio das cidades. O relevo da zona tambem ajudou. Mas importa notar que nos anos 60 as favelas eram mesmo na periferia. Hoje nao.
b) No caso mocambicano, foi a independencia e a guerra civil que se lhe imediatamente seguiu. Enquanto na independencia, tivemos a migracao, ideologicamente justificada, da populacao da cintura periferica das urbes e guerilheiros para as areas urbanas, com a guerra, tivemos hordas caoticas e heterogeneas de cidadaos que lutavam para sobreviver. Todos vivem hoje lado a lado, frente a frente, cima a cima. E campo, esta cada vez mais vazio e envelhecido. Para agravar, Mocambique padece tambem do problema da litoralidade.
c) Em Portugal, verifico o mesmo que em Mocambique, por razoes que ate gostaria que me explicasse. E notorio que hoje em dia, todo mundo quer ir para o litoral, ate o Governo do dia, so olha para o litoral. O interior e para velhos e parques eolicos e florestais.
Nao e?