Outros elos pessoais

08 outubro 2010

“Quando o povo não tem segurança é o país que corre perigo”

No “O País” online, citando um estudo da Chatham House (Instituto Real de Assuntos Internacionais) e com o título em epígrafe: "Os principais desafios à paz e à segurança em Moçambique estão, fundamentalmente, relacionados com uma falta de segurança humana, que passa por ter comida, emprego, saúde, tecto e respeito pelos direitos humanos, ou seja, viver com dignidade. Tal como aconteceu em Fevereiro de 2008, e agora em Setembro de 2010, a violência e o conflito podem derivar das ameaças à segurança humana. Segundo o estudo, é isso que se verifica nas regiões periféricas urbanas e também nas rurais, de Moçambique. Pode haver mecanismos ad hoc que aumentem a segurança humana, mas estes são muitas vezes imprevisíveis e precários e vão ser cada vez mais contestados, à medida que a população se for urbanizando mais."... 

4 comentários:

  1. "...à medida que a população se for urbanizando mais."

    Fungulane masso.

    Á medida que a população for fungulando masso (abrir os olhos).

    Demora, mas vai chegar o dia, que ansiosamente lhe espero.

    IMPLOSÃO.

    ResponderEliminar
  2. O texto parece escrito sob medida para o Brasil, com exceção do fato de que por aqui a urbanização já está em estágio avançado.

    Paulo

    ResponderEliminar
  3. Precisamente um umBhalane, precisamente...

    Em outros paises, governos atentos, criam condicoes para as pessoas se sentirem naturalmente dispostas a tentar novas perspectivas fora das cidades.

    Digo-o, mas com toda acuidade, pois que afinal, este e um problema universal. Com um detalhe:

    a) No caso brasileiro, o boom urbanistico e industrial do sudeste nos anos 60 e quem fez criar o fenomeno das favelas. Quiz o destino que elas estivessem hoje no meio das cidades. O relevo da zona tambem ajudou. Mas importa notar que nos anos 60 as favelas eram mesmo na periferia. Hoje nao.

    b) No caso mocambicano, foi a independencia e a guerra civil que se lhe imediatamente seguiu. Enquanto na independencia, tivemos a migracao, ideologicamente justificada, da populacao da cintura periferica das urbes e guerilheiros para as areas urbanas, com a guerra, tivemos hordas caoticas e heterogeneas de cidadaos que lutavam para sobreviver. Todos vivem hoje lado a lado, frente a frente, cima a cima. E campo, esta cada vez mais vazio e envelhecido. Para agravar, Mocambique padece tambem do problema da litoralidade.

    c) Em Portugal, verifico o mesmo que em Mocambique, por razoes que ate gostaria que me explicasse. E notorio que hoje em dia, todo mundo quer ir para o litoral, ate o Governo do dia, so olha para o litoral. O interior e para velhos e parques eolicos e florestais.

    Nao e?

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.