Outros elos pessoais

29 outubro 2010

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Como habitualmente, a partir de amanhã inicio aqui a publicação do Dossier Savana.

10 comentários:

  1. Mais uma sobre Mugabe. Este homem é dos mais odiados pela imprensa.

    Infelizmente, estamos numa sociedade em que, tal como defendeu o professor José Hermano Saraiva "Este mundo um dia pode acabar. Tem-se pouca honra a honra alheia. E quem não tem em conta a honra alheia, não pode ter em grande conta a sua própria honra."

    Sobre a disputa entre Moçambique e Malawi, para além de já ter dito que é o vírus da democracia de ambos os lados, se calhar concorde com ummBhlane, uma contenda não fazia nada mal, pois só assim é que os maladros são demitidos pelo povo.

    O que mais me admira é o facto de "nós", os africanos, nunca aprendemos. Nada mesmo. Sou apologistas do erro. Quanto mais o tempo passa, mais queremos apostar no erro. O homem africano (me perdoem, eu também faço parte desta estatística) é um animal que cai na mesma pedra duas vezes.

    Por causa de um rio os dois presidentes andam em guerra. Sinceramente.... E depois querem que eu seja adepto disto, da democracia? Nem pensar.

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  2. Eh,eh,eh...uma verdadeira fauna de assuntos!

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  3. Pelos vistos, nao e a primeira vez que o Mr. Mugabe leva 'cornos'.
    A Mrs. Grace nao se casou com ele por amor ou pela sua formosura.
    Maria Helena

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  4. Esta do Malawi, faz-me lembrar a historia dos carangueijos africanos e americanos. Uns podiam lhes manter aberta o balde, que eles nao fugiam, porque nem se ajudavam. O que estava quase para sair era puxado pelos amigos para dentro. Outros, os americanos, tinham que estar bem tapados, porque se ajudavam a sair do balde... E assim vamos nos em Africa... Nao nos ajudamos uns aos outros e depois dizemos que a culpa é do ocidente!

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  5. “umBhalane disse...
    Até que uma "guerrinha" fazia um certo jeito.

    Piquinina, mesmo.

    Desviava muitas atenções, e promovia a "unidade" patrioteira...
    28/10/10 5:55 PM”

    “se calhar concorde com ummBhlane, uma contenda não fazia nada mal, pois só assim é que os maladros são demitidos pelo povo.”

    O comentário de cima foi feito num contexto em que os “falcões” já declaravam que era preciso fortalecer as forças armadas, bla, bla, bla,…

    Tratou-se de uma ironia com 2 diminutivos muito “piquininos”, insinuando/alertando para aspirações veladas que se vem propiciando, revelando.

    Quem já andou na guerra, sabe o que é, e não a deseja.

    E quem morre, e perde nela, é o Povo simples e humilde.

    E, isso, eu sei.

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  6. Eu acho sinseramente que tem mais haver com a organica e funcionalidade do estado Moçambicano assim como da divisão territorial e as prioridades tecnico logisticas no funcionamento e administração da soberania nacional.
    Anda tudo á volta do mesmo e depois só se atrapalham e se empatam uns aos outros e como comunicam em Portugues acabam por gostarem de se ouvir a teorizar, como é um pais quente acabam a gozar com o insucesso do outro para assim justificarem as suas opsãos narcisistas.
    É caso para dizer vão trabalhar malandros e deixem lá o Homem cair de maduro que tambem já falta pouco e preocupem-se mas é com o que andam a fazer ou não deixar, aos vossos povos irmãos.

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  7. Aplausos sao excelentes concessoes politicas (como por exemplo, para suspender o ByPass da MOZAL, que a ONG Justica Ambiental tanto defendia) mas nao enchem barrigas, nem levam o desenvolvimento ao norte do rio Zambeze, que tambem e parte de Mocambique.

    Reflictamos sobre este exemplo do transporte fluvial no Rio Reno (em brasileiro).

    "...As hidrovias são vitais para o transporte de grandes volumes de cargas a grandes distâncias, e constituem importante ferramenta para o comércio interno e externo, pois propiciam a oferta de produtos a preços competitivos. Em termos de custo e capacidade de carga, o transporte hidroviário é cerca de oito vezes mais barato do que o rodoviário e de três vezes, do que o por ferrovia. Verifica-se, por exemplo, na União Européia, que a energia específica despendida pelo modo hidroviário é da ordem média de 0,6 MJ/t.km (megajoules por tonelada-quilômetro), enquanto, em condições semelhantes, a ferrovia despende de 0,6 a 1,0 MJ/t.km e os caminhões pesados de 0,96 a 2,22 MJ/t.km..."

    Portanto, ate a nossa industria e comercio ribeirinhos ficariam mais competitivos. Quando penso no Niassa, Zambezia esquecidos, provincias com producao agricola excedentaria e que apoderece por falta de estradas e vias ferreas para chegar ao Sul onde morremos a fome todos os anos, imagino que o transporte fluvial fosse a melhor solucao, do que defender os interesses particulares do dono da CORNELDER na Beira e Quelimane. Ou mesmo, do socio da Insitec em Nacala, na capa de um inflamado patriotismo jingoista.

    E nao me venham falar de poluicao por poluicao. Saibam os senhores, que duas barragens em Tete envenenam muito mais os solos e lencois freaticos do Zambeze do que um navio graneleiro de 10.000 toneladas cheio de fertilizantes, coisa que nunca veremos no Zambeze, pois o transporte sera limitado a bateloes de fundo chato.

    E digam la se nao seria excelente ideia criar em Chinde um terminal de bateloes? Nao dava lucro? Porque so em Nacala ou Beira?

    Porque a isso, chama-se ganancia e falta de sentido de Estado!

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  8. Uma mão cheia de assuntos interessantes!
    As notícias sobre as infidelidades da Senhora Mugabe já há muito que são conhecidas e são credíveis, estranho que só agora este caso seja noticiado em Moçambique!

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  9. A guerra é um impasse contínuo de ideias. Nem sempre é armada.

    Guerra armada vivi e de que maneira. Nem tive a quem apoiar, porque de ambos os lados tive familiares, amigos, conhecidos que morreram. É claro, morreu o povo, inocente, como sempre.

    Enfim...

    Zicomo

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  10. Coitado do meu "pai" Mugabe, vítima da sua frontalidade.

    A guerra, caro irónico umBhlane, não é necessariamente armada.

    Para os povos de ambos os países os demita, há-de ser por uma causa sofrida.

    Ora a experiência que eu tenho é de que, sem um conflito forte, nao há diálogo naquelas cabecinhas.

    Zicomo

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