Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 setembro 2010
MF
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.


Ora ai esta, a PROPOSTA!!!
ResponderEliminarO filme segue dentro de momentos...
Esse Desemprego (Brecht)
ResponderEliminarMeus senhores, é mesmo um problema
Esse desemprego!
Com satisfação acolhemos
Toda oportunidade
De discutir a questão.
Quando queiram os senhores! A todo momento!
Pois o desemprego é para o povo
Um enfraquecimento.
Para nós é inexplicável
Tanto desemprego.
Algo realmente lamentável
Que só traz desassossego.
Mas não se deve na verdade
Dizer que é inexplicável
Pois pode ser fatal
Dificilmente nos pode trazer
A confiança das massas
Para nós imprescindível.
É preciso que nos deixem valer
Pois seria mais que temível
Permitir ao caos vencer
Num tempo tão pouco esclarecido!
Algo assim não se pode conceber
Com esse desemprego!
Ou qual a sua opinião?
Só nos pode convir
Esta opinião: o problema
Assim como veio, deve sumir.
Mas a questão é: nosso desemprego
Não será solucionado
Enquanto os senhores não
Ficarem desempregados!
Sinceramente que concordo com esta proposta do Governo, é lícito que haja um controlo de utilizadores, porem, tal nao deve constituir motivo para invadir o conteudo das sms e chamdas sem autorizacao judicial.
ResponderEliminarJa agora, nao seria pertinente apresentar tambem urgentemente, uma proposta de lei que criminaliza o trafico de influencias, bem como outra determina incompatibilidade entre o exercicio de funcoes nos orgaos de soberania com as de dirigente em instituicoes publicas?
Os de cima sobem, os de baixo descem... Assim cantou uma artista brasileira.
ResponderEliminarZicomo
Primeiro, não tenho nada contra o registo de utilizadores dos servicos telefónicos. Isso até pode ser do interesse do próprio cliente. Mas que isso siga os caminhos constitucionais.
ResponderEliminarSegundo, que não seja para violar as mensagens dos utilizadores sem mandato judicial como disse o anónimo. Não quero que alguém leia mensagem onde falo de meus assuntos financeiros incluindo códigos de contas bancárias ou coisa parecida.
Questoes de Privacidade?
ResponderEliminarPois bem, um novo nicho de mercado aparecera logo de seguida. E entao, os descamisados aprenderao a USAR conceitos avancados como ENCRIPTACAO do canal de comunicacao via software livre com acesso na INTERNET. Pois, quase todos telemoveis hoje usam JAVA, que e um open-source.
Vide aqui alguns exemplos para compreender melhor:
http://www.kaspersky.com/pt/kaspersky-mobile-security -- para os que tem mola...
ou isto
http://ourodaestrela.blogspot.com/2010/01/codigo-de-telemovel-que-protege.html --para os hackers de capa branca
Que nao perderam tempo...
http://pplware.sapo.pt/google/criptografia-em-chamadas-e-texto-no-android/
Ora se eu sou capaz de descodificar uma cifra, logo sou capaz de perceber o que devo fazer para protege-la. E como esta noticia foi publicitada no mundo inteiro...Ha muitos nigerianos/chineses habilidosos com solucoes prontas a usar.
Afinal, qual e a diferenca entre o smart-phone e um computador?
Vao-me dizer que ha poucos blackberries no pais. Pois ha, assim como ja houve poucos telemoveis com dois sim-cards e carissimos. Hoje vendem-se num mercado de rua, a duas patacas. E ate permitem sintonizar a TV de sinal aberto. E com um pouco de jeito, ate a TVCabo! Fabrico chines. E quando avariam, tem assistencia de tecnica no mercado de rua de nigerianos, burundeses e congoleses. E de mocambicanos, claro esta. Tipos que nunca foram a escola...
Por isso, estas medidas, a la-minute, de inspiracao Chinesa sao e IRONICAS. Pois, tratando-se de uma medida com motivacao para REPRIMIR, ira resultar na elevacao do conhecimento tecnologico do transgressor.
Indirectamente, pela repressao e controlo das liberdades individuais, o poder estara a potenciar e o QI daqueles que espera monitorizar e da massa critica de seu pais em consequencia.
Enfim, males que vem para o bem da ciencia em Mocambique...
Por isso, considero esta, uma medida simbolica, mais para justificar a escuta de algumas pessoas bem identificadas em Mocambique do que a estabelecer um ordenamento juridico logico do sistema.
O comboio dos Plebeus ja partiu a 35 anos e isso, os Patricios teimam em perceber.