Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
01 setembro 2010
Mapeamento feito pelo "@Verdade"
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Oportunista? Que se prenda os oportunistas, mas também quem causou tudo isto. Deve haver culpados.
ResponderEliminarZicomo
O orgulhoso prefere perder-se a perguntar qual é o seu caminho (Winston Churchill)
ResponderEliminarTambém ouvi a comunicação - na íntegra - na TVM e depois, para me certificar que a tinha ouvido bem, na STV. E nada ouvi de extraordinário, que não tivesse sido ouvido no último discurso do estado da Nação.
Dir-se-ia que Roma arde enquanto Nero toca a guitarra...ou então, que há verdadeiros crentes do milagre bíblico da multiplicação de pão e peixe.
Quo Vadis Moçambique?!
P.S.
Quem puder, escute as reacções dos telespectadores da STV, são sintomáticas.
Conter violência por violência é Guerra
ResponderEliminarO dia 1 de Setembro de 2010, a cidade capital de Moçambique Maputo, foi caracterizado por uma paralisação total e, implantação de um caos social, perpetrado por populares que marchavam contra a explosão do barril de pólvora, sobre o qual, o País esteve sobre ele desde finais de 2007, ora, desde a última crise imobiliário verificado no mundo e, que eclodira nos EUA. vários foram, discursos do tipo “a crise não irá afectar Moçambique” os factos mostram o contrário estas manifestações populares ainda são o reflexo da crise da “Sub-prime” que afecta a economia mundial.
Subida do custo dos combustíveis e consequente subida do custo de vida para as populações que vivem do pão! Mas o pior de tudo, isto é que, na tentativa de acalmar a violência atiçámos com nossos actos coercivos esquecemos que este povo fez um contracto social connosco que dum momento para o outro pode nos arrancar o poder que ele mesmo, abdicara na tentativa de em detrimento do bem-estar social!
A policia atiçou a violência pois fez população responder pela violência. Foram vidas humanas perdidas, 1 de Setembro foi um dia sem produção no Maputo, será esquecemos que a solução está no diálogo?
vamos conversar! Hén, Governantes!
Todo mundo fala de crise, crise, sub-prime, petróleo, etc.
ResponderEliminarMas que tal propor o seguinte:
1- Corte no parque de viaturas pessoais e/ou alienadas dos ministerios;
2- Video-Conferência sempre que possível, ao invés de deslocações aéreas ou de carro;
3- Redução das regalias dos deputados, ministros e outros funcionários para o mínimo essencial;
4-Etc.
E usar esse corte das despesas do OGE para o cabaz minimo do Cidadão? Está difícil perceber isso?!
O exemplo, tem de vir de cima. E com toda a visibilidade.
Só assim TODOS perceberemos o sentido da comunicação do PR (inclusive ele próprio).
ao ricardo:
ResponderEliminaristo sim q e falar! tb se na for facil a soluçao esta ai mesmo:
O exemplo, tem de vir de cima. E com toda a visibilidade!!!
Minhas notas sobre a greve:
ResponderEliminar1. Informação, que pagamos todos os meses quando compramos a energia e pagamos pela via dos nossos carros, mesmo que nao queiramos ouvir a RM de m.... NÂO nos foi providenciada pelos media estatais. (Graças a Deus que temos meios privados... O que faz a concorrecia!!)
2. Segurança - Policia mal preparada para lidar com estas situações, mal equipada e coordenada para realizar as acções que deveria sem tanto alarido. Como consequencia disparos à toa e repressão onde ela não era necessária. Em termos de segurança, uma contra inteligencia simplesmente cega. Nao foi capaz de ver o obvio, não foi capaz de medir a temperatura no caldeirão.
Politicos- Todos sabe tudo, analistas de casos passados. não foram capazes de deitar agua na forvura, mesmo antes da coisa acontecer. Dirigir-se à nacão em momentos de dificuldade é também necessário. O povo precisa de informação atempada do que vai acontecer, das subidas de preços das alterações. As explicações após o sucedido é que dão aos dirigentes o sentido de derrota, como aconteceu ontem com o presidente, que por ter sido derrotado foi obrigado a ir à "mesa de negociações" para falar com o povo, uma coisa que nunca faz. Falou com muita poesia, mas sem nenhuma arte...
Enfim... estamos entregues...
P.S. já agora, alguém me diz o que aconteceu com caso dos aeroportos? Já tansitou em julgado ou ainda estamos a proteger o nosso amigão? Que luta contra a corrupção, prometida pelo chefão, é essa?