Adenda: já agora, sugiro-vos leiam um texto de 2009 da menina do javali, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
19 agosto 2010
Severos problemas com a fibra óptica
Adenda: já agora, sugiro-vos leiam um texto de 2009 da menina do javali, aqui.
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Seria bom ver a distribuição geográfica dos cortes... Será que afeitam mais o norte? Escrevi sobre o impacto dum corte no fim do ano passado no Niassa. Afinal soubemos que a linha foi cortada por alguém a querer levar o tubo plástico em volta. Triste e absurdo.
ResponderEliminarhttp://meninadojavali.maneno.org/por/articles/rrl1258708167/
No nosso país os dirigentes enchem a boca para dizer que Moçambique é um Estado de direito. Até aqui tudo bem!
ResponderEliminarMas quando acontece casos desses - de cortes constantes da fibra óptica -, colocando o país incomunicável e cada vez mais, o Centro e Norte primitiva, não temos nem uma comissão de inquérito para averiguar o caso.
Em Portugal, até onde sei, a morte de uma criança por afogamento leva uma comissão inteira a debater a questão de insegurança. E mais, e mais digo: os responsáveis são todos supensos ou demitidos do cargo conforme o caso.
Os deputados de todos os partidos com assento parlamentar não estão nem aí. Desta vez é que não VOTO mesmo, ou será em branco. É uma vergonha!
Não é por acaso que apoio a ressurreição de Samora Machel, pelo menos esses xinconhocas teriam vergonha de fazer o que fazem e a luz do dia!
Zicomo
Sera so por vandalismo?!
ResponderEliminarNem Jesus Cristo seria tao benevolente...
Certa vez, conversando com uma assistente social, ela revelou-me um termo tecnico que apelidou de "MALDADE MEDITERRANEA". Segundo ela, e o tipo de maldade de alguem que destroi algo, ou alguem irresponsavelmente, porque nao o sente como seu. De acordo com a mesma fonte, em algum momento da evolucao da Humanidade, povos da orla do Mediterraneo foram assim. E assim pereceram tambem.
Comparando as situacoes, tambem capturo essa falta de sentimento de "POSSE" a volta destes estranhos acontecimentos. Exactamente igual ao que se passa com os famosos "roubos do desenvolvimento".
Eis a questao. Esta ai, na mesa. Porque RAZAO muitos mocambicanos nao se sentem PROPRIETARIOS do BEM COMUM?
Sera do Governo? Da Cultura? Do Clima? Que comecem agora os lances. Estou a espera.
Mas suspeito que um Governo que se distancia cada vez mais do seu povo, quer por actos, quer por omissoes, da um excelente contributo a este DESAPOSSAMENTO COLECTIVO.
Por ora, aqui esta a factura. E bem Pesada. Depois, vira a cobranca coerciva.
Disse