Outros elos pessoais

26 agosto 2010

Primeiros meses de Estado guebuziano em 2005

Boletim sobre o Processo político de Moçambique (32), AWEPA, 15 de Julho de 2005:  "(...) Pela primeira vez desde o período pós-independência, um novo presidente está a tentar reformar radicalmente o governo moçambicano, mas dar-lhe a volta está a provar ser mais difícil do que se esperava. (...) Durante vinte anos Joaquim Chissano esteve à frente de um governo acusado de "deixa andar", de corrupção e abuso do poder. Os funcionários que tinham criado confortáveis feudos estão a resistir à mudança, e é evidente que alguns “dinossauros” precisam de ser substituídos por um geração mais jovem. (...) O novo governo foi buscar muitas características do governo de Samora Machel do final dos anos 70, enquanto o Presidente Armando Guebuza tenta impor dinamismo e criar um vento de mudança."

3 comentários:

  1. Primeiro:

    O prazo de vida do "reino" de Chissano já demonstrava cansaço. Era necessário uma lufada de ar fresco. Chissano que até então tinha feito obras de se lhe tirar o chapéu pela causa nacional, depressa começou a derrapar. Ora eram os seus ministros ora era um dos seus familiares e também amigos que faziam do país seus feudos.

    Segundo:

    Sucedeu-lhe o actual "reinado" de Armando Guebuza que, na minha opinião, teve um BOM começo, mas depois perdeu leme. Vou resgatar "avançados" que no tempo de Samora eram "eternos suplentes". A arrogância e o espírito de recomepensa vieram à tona.

    Numa entrevista ao jornalista do Zambeze, David Aloni desabafava:

    " ...Porque, quando faço referência ao antigo presidente Joaquim Chissano, não é por acaso: ele é o expoente máximo da diplomacia moçambicana, se não africana. Admiro-o bastante. Estou a distinguir Chissano de Guebuza, embora todos sejam do mesmo partido. Por que Chissano dialogava e Guebuza não? Segundo a nossa tradição, o diálogo é uma das vias indispensáveis para a busca de soluções. Hoje, o País está a enfrentar dificuldades de vária ordem, porque não se abre espaço para que a oposição contribua, também, com as suas ideias. Não é a Frelimo que vai construir o País, sozinha; cada moçambicano tem a sua parte. Pois, bem disse o actual Presidente da República que, “cada um, faça a sua parte”. Então, como vai fazer a sua parte se não lhe dá oportunidade? Logo, é conversa fiada."

    Fonte:http://port.pravda.ru/cplp/mocambique/04-09-2007/19000-alonirenamo-0 consultada em (04.09.2007).

    Zicomo

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  2. Viriato,

    Desde o primeiro momento, eles estao a ser exclusivos e nao inclusivos, eles 'e que criaram essa situacao e sao eles tambem que nao buscam dialogo, e agora estao se lembrar muito da "diplomacia",

    "Retubaram-nos", nao 'e ?

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  3. É. Este mesmo povo macambúzio vai votar neles nas próximas eleições.

    Zicomo

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