Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 agosto 2010
Primeiros meses de Estado guebuziano em 2005
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Primeiro:
ResponderEliminarO prazo de vida do "reino" de Chissano já demonstrava cansaço. Era necessário uma lufada de ar fresco. Chissano que até então tinha feito obras de se lhe tirar o chapéu pela causa nacional, depressa começou a derrapar. Ora eram os seus ministros ora era um dos seus familiares e também amigos que faziam do país seus feudos.
Segundo:
Sucedeu-lhe o actual "reinado" de Armando Guebuza que, na minha opinião, teve um BOM começo, mas depois perdeu leme. Vou resgatar "avançados" que no tempo de Samora eram "eternos suplentes". A arrogância e o espírito de recomepensa vieram à tona.
Numa entrevista ao jornalista do Zambeze, David Aloni desabafava:
" ...Porque, quando faço referência ao antigo presidente Joaquim Chissano, não é por acaso: ele é o expoente máximo da diplomacia moçambicana, se não africana. Admiro-o bastante. Estou a distinguir Chissano de Guebuza, embora todos sejam do mesmo partido. Por que Chissano dialogava e Guebuza não? Segundo a nossa tradição, o diálogo é uma das vias indispensáveis para a busca de soluções. Hoje, o País está a enfrentar dificuldades de vária ordem, porque não se abre espaço para que a oposição contribua, também, com as suas ideias. Não é a Frelimo que vai construir o País, sozinha; cada moçambicano tem a sua parte. Pois, bem disse o actual Presidente da República que, “cada um, faça a sua parte”. Então, como vai fazer a sua parte se não lhe dá oportunidade? Logo, é conversa fiada."
Fonte:http://port.pravda.ru/cplp/mocambique/04-09-2007/19000-alonirenamo-0 consultada em (04.09.2007).
Zicomo
Viriato,
ResponderEliminarDesde o primeiro momento, eles estao a ser exclusivos e nao inclusivos, eles 'e que criaram essa situacao e sao eles tambem que nao buscam dialogo, e agora estao se lembrar muito da "diplomacia",
"Retubaram-nos", nao 'e ?
É. Este mesmo povo macambúzio vai votar neles nas próximas eleições.
ResponderEliminarZicomo