Mais um pouco da série.
Mais do que sequências lógicas, parece estarmos interessados em sequências que façam sentido, em sequências socialmente úteis; mais do que sermos analistas estamos interessados em ser juízes. Na verdade, o que muitas vezes passa por análise é, unicamente, uma condenação veemente. São ideias que nos interessam realmente, não categorias; são coisas simples e imediatas da vida que nos atraem, não lucubrações que entendemos serem obscuras e desnecessárias. Isso é especialmente evidente na conversação diária, onde estar ou não de acordo é fundamental.
(continua)
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