Outros elos pessoais

13 agosto 2010

O caso

O caso é o do julgamento de Hermínio dos Santos, presidente do Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique, defendido por um advogado da Liga dos Direitos Humanos, aqui.

5 comentários:

  1. Este é verdadeiro mártir. Felizmente nao ta sozinho. Como disse, defende individuos que durante 16 anos andaram com AKM's nas costas, viuvas e orfaos. Portanto, esta guerra tem tentaculos profundos.

    Boa Matule

    P.S pena nao ter mencionado akelas crincas-soldados que teimamos em nao reconhece-los como País. Triste.

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  2. Se a nossa justiça nossa tivesse de facto esta velocidade de foguetão, espero bem que sim, deixaria de ser um templo de pecados e passava a ser uma sinagoga de paz.

    Acontece, porém, que ela só é rápida quanda quer reprimir às pessoas.

    Coitado deste senhor, Hermínio Morais, acabou quase toda a força física a defender o país do domínio colonial e não só, hoje é colocado nas grandes.

    Muitos cujas barrigas possuem hoje é graças a sua luta!

    Zicomo

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  3. Hermínio tem razão!
    É homem corajoso.Deve ir emfrente!

    O assuntos dos desmobilizados de guerra, é uma questão de justiça social.
    Deve ser defendida por todos nós
    Ficou muito mal resolvida.

    São Moçambicanos que após o AGP foram deixados á sua sorte com seus filhos em idade escolares.

    Não houve um programa claro de inserção social para este grupo.

    Sempre o dissemos que, o Ministério dos Antigos Combatentes, é era um Minstério descriminatório e de elite do "libertadores" da Pátria.

    Finalmente, chegaram a conclusão que deveriam tirar a palavra (ANTIGOS) pelo menos para o inglês ver...
    Este Ministerio continua a promover a descriminação entre os combatentes!

    É só verem pelo País fora, do Rovuma ao Maputo, os programas e projectos de alta envergadura para o Antigos Combatentes da Luta de Libertação Nacional e seus filhos!

    Este grupo dirigido pelo Hermínio tem toda a razão e legitimidade para contestar!
    Graças a Renamo, que foram incluídos na Constituição da Républica na revisão anterior, na qual tive o o privilégio de participar.

    É triste ver pelo país fora, especialmente na areas rurais (uma vez que na altura do recrutamento, maioria deles, eram camponeses, ve-los entregues a sua sorte comodemOçambicanos não se tratassem!
    A luta pelos direitos deve continuar!
    A nossa Dra Alice Mabota, como sempre, a defensora dos pobres e injustiçados.

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  4. Há combatentes e combatentes...
    Os autênticos têm muito dinheiro e honras...
    O Hermínio vá lá, ainda tem 1300,00mt...
    Os que foram do exército colonial, têm o quê? Não são moçambicanos? Não têm filhos? Eram muito bons soldados, porque é que não foram aproveitados, porque é que foram humilhados e escorraçados?
    Igualmente, porque é que dispensaram e mandaram para a miséria os compatriotas que serviram na polícia portuguesa?

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  5. Lamento discordar. Mas nao o considero um heroi. A historia deste homem faz-me lembrar a de alguns lideres dos magermanes, que depois, por expedientes varios foram eclipsados do mapas.

    E as marchas continuam todas as quartas-feiras...

    A parte preocupante disto tudo, e constatar que o Governo nao se perfila frontalmente perante um problema potencial, que, fosse qual fosse a origem, merece sem duvidas um esclarecimento publico. Porque nao e a primeira vez que eu oico falar de greves de desmobilizados.

    Da ultima, um pouco antes das eleicoes, eram antigos combatentes da luta de libertacao nacional. Houve uma mobilizacao geral em todo o Maputo, que passou despercebida, ate da imprensa. Felizmente, as hostes foram acalmadas e os homens desmobilizaram da passeata.

    Por isso, nao adianta tapar o sol com a peneira. Ha problemas e o governo deve vir a terreiro explicar-nos porque e como vai resolve-los. E nao criar martires de circunstancia, que mais parecem cidadaos impertinentes.

    E pior que isto, termos que sujeitar o povo a novas preocupacoes para se proteger e a ter seu ganha-pao garantido, que e o que acontecera se a estes 14 mil cidadaos nao for dada outra oportunidade senao fazerem o que lhes ensinaram na guerra. Matar!...

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