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21 agosto 2010

História

"Não há história onde não há questionamento social. Homens doentes não fazem história: sofrem-na. Homens tristes não vão para a frente, mas para trás. O verdadeiro sentido da história não está nos museus, mas nos actos que ainda não vieram" - Carlos Serra, O desafio de uma medicina bernardiana em Moçambique (oração de sapiência). Maputo: Faculdade de Medicina, 1996, p. 28.
Adenda às 9:34: em 2006 a passagem em epígrafe foi reformulada numa postagem assim: "Os deserdados da terra não fazem história: sofrem-na. Deserdados tristes não vão geralmente para a frente, mas para trás. O verdadeiro sentido da história não está nos museus, mas nos actos que ainda não vieram. Não contes amanhã o que viste, mira agora o que virá."
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4 comentários:

  1. Linette Olofsson21/8/10 9:03 da manhã

    Pura verdade Professor!

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  2. V. Dias21/8/10 11:09 da manhã

    (...) O verdadeiro sentido da história não está nos museus, mas nos actos que ainda não vieram". Plenamente de acordo.

    Infelizmente esta é a pura verdade.

    Se o sentido da história tivesse ficado nos museus, o homem, este animal terrível que tem a mania de descobrir tudo matando uns aos outros dia-após-dia, teria aprendido com os erros, mas também com as virtudes que os museus carregam.

    Infelizmente não é assim, os museus precisam de "sangue", dos nossos actos, erros, etc., para se alimentarem, para existirem como propriedades. O caso contrário não existiriam como tal.

    Zicomo

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  3. Abdul Karim21/8/10 3:30 da tarde

    Estou tentar mirar,

    A linha do horizonte, brisa, cafe, paz, sossego, garoupa grelhada ao jantar, Indico,

    Indico, Indico, Indico,

    Porque estas sempre na minha imaginacao ? porque te quero tanto ? porque nao consigo ser feliz sem ti ?

    'O Indico meu, quero ver-te demanha, ao por do sol e 'a noite, quero envolver-me contigo todos os dias, banhar, reviver, renascer.

    Indico do meu coracao

    Tu 'es o meu paraiso, es a minha historia.

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  4. ricardo22/8/10 4:41 da tarde

    A quo nihil speres boni rei publicae, quia non vult, nihil speres mali, quia non audet. (Cícero, Ad Atticum 1.13)

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