Outros elos pessoais

31 agosto 2010

Frelimo está a desviar-se dos seus objectivos (Marcelino dos Santos) (2)

Num trabalho do jornalista João de Sousa, correspondente da Rádio Moçambique na África do Sul: "Marcelino dos Santos esteve em Joanesburgo no passado fim de semana. Foi o palestrante principal num encontro promovido por jovens moçambicanos que estudam na África do Sul. Na sala estavam ainda alguns responsáveis da Associação das Comunidades Moçambicanas e Membros das Células do Partido Frelimo.
No final da palestra entrevistei Marcelino dos Santos. Coloquei-lhe 4 questões que ele próprio tinha abordado na sua intervenção de 4 horas. Aqui vão as perguntas e as respostas.
JS – O Sr. Referiu nesta palestra sobre um aspecto importante: a educação. E aproveitou o momento para exortar os jovens a empenharem-se na sua formação ?"
Continue a ler aqui.
(continua)

8 comentários:

  1. Estado Popular ?

    A esta altura do campeonato ?

    Nao! 'e penalty ! virou ao contrario ! Atropelou adversario !

    Capotou de vez !

    Cartao vermelho directo !

    Grande xiconhoca ! mesmo !

    Podem nao me dar mais passaporte, aceito, mas este senhor 'e Grande xiconhoca mesmo, de Verdade,

    Professor, por favor nao censura, ele tem que saber que eu estou a dizer que ele 'e Grande xiconhoca, Grande mesmo, com G Maiusculo.

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  2. Marcelino dos Santos é utópico demais. Todos os mocambicanos com o nível universitário? Todos hoje deviamos ter a décima segunda? E porquê não temos? E não foi ministro de planificacao no primeiro governo de Mocambique Independente? Ele está mesmo convicto no que diz?

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  3. O encontro de Marcelino dos Santos na África do Sul foi organizado por estruturas frelimistas, não foi um encontro com a Comunidade moçambicana.
    O lamentável disto tudo é que ao tecer justas críticas à liderança da Frelimo revela também saudades do Estado Popular.
    Este "dinossauro" continua a ter dificuldades em ser coerente!

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  4. Marcelino dos Santos, já há muito tempo, e mesmo/principalmente nesta altura do "campeonato", que é IRRELEVANTE.

    Figura quixotesca, apenas.

    "Existe", mas não existe!!!

    Vai-se aturando (e não é o único).

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  5. Se a educação for aquilo que o Governo da Frelimo transformou, à excepção da época samoriana, mais vale não formar. A nossa educação, salva raras excepções, carece de nobreza.

    Ainda não encontramos um modelo próprio que seja útil para a nossa sociedade. Continuamos a importar medidas do estrangeiro em formas de microondas.

    Quanto as palavras do Sr. Marcelino dos Santos: não lhe aponto o dedo. Ele é coerente à sua maneira. Tem a sua própria causa. E tem o direito de acreditar nela.

    O problema dos veteranos da Frelimo, com excepção de Jorge Rebelo que se "modernizou" é só um: não querer ouvir conselhos de ninguém. É um pouco como os toxidependentes, tudo para eles vai BIEN.

    Zicomo

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  6. Para mim Marcelino dos Santos não tem em conta uma política de educacão para todos, mas apenas faz um discurso balofo. Uma pessoa como ele devia se questionar e falar de todos os mocambicanos com o mínimo de quinta-classe, isto, primeiro irradicacão do analfabetismo, termos todos os mocambicanos que possam ler jornal, sabem escrever. Portanto, não um que alinha com o negócio de universidades que pulalam em Mocambique.
    Os países industrializados hoje não têm sequer acima de 40 % de académicos ou com o nível superior...

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  7. Eu estou de acordo com o politico-anciao, pese embora achar que Marcelino peca muito vezes por usar empirismo na suas analises. E que isto nao e conversa de bar! No caso concreto, no lugar de Popular, eu diria Social. Porque faz falta! Para isso e que pagamos himalaias de impostos.

    Por isso nao me vou deter mais na Linguagem de Rodape para rebater suas visoes sobre Mocambique.

    Alias, vide o que fizeram tambem Malasia, Singapura, Cuba, China, Taiwan e Coreia do Sul e mesmo ate, a RSA em 1948 para viabilizar o Afrikaaner empowerment. Nao foi diferente. E foi legitimo. E como se percebe, nunca esteve em causa o sistema politico vigente, mas sim construcao do Estado-Nacao e o seu posicionamento geo-politico.

    Digo mais, eu estou pasmado com a indiferenca que causou neste blog e na sociedade mocambicana no geral, o anuncio da injeccao de 13 mil milhoes (e nao 13 bilioes!) de dolares em investimento Chines so na cidade de Maputo! Pensam V.Excias que tudo isso vira sem a devida factura?

    Ou pretendem todos continuar ainda a olhar como bois para o palacio China-Town da Catembe?!

    Que outra maneira havera para reagir a uma dinamica da globalizacao como esta, senao pelo estudo e pela ciencia? Havera? Entao mostrem-ma.

    Dixit

    P.S. Volto a reiterar o que disse ontem a respeito de Marcelino dos Santos (estara gaga?) contradizer-se ultimamente. Porque afinal, foi a saida de uma conferencia nacional de quadros da FRELIMO em vesperas das eleicoes de 2009 que ele defendeu a predominancia de figuras como o MBS na saude financeira da FRELIMO, com a justificacao que avancei no post anterior. Por isso, dos Santos, deveria saber reconhecer que errou.

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  8. Marcelino do Santos fui o principal responsável pelas directivas económicas ( modelo Marxista-Leninista) que tranformaram Mocambique num fracasso económico e sem qualquer soluçoes para a pobreza profunda deixada pelo sistema colonial Portugues.
    Sob a sua lideranca as areas fundamentais de economia foram estranguladas, naciolizadas compulsivamente e todo a iniciativa privada reprimida. Todas as sua directivas e influencia na area económica foram um acréscimo devastador aos efeitos dramáticos da guerra promovida pelo regime Sul-Africano e Rodesiano.
    (ver directivas económicas para o III Congresso )
    Marcelino dos Santos é um grande nacionalista com uma contribuicao heróica para a libertacao de Mocambique do poder colonial Portugues, todos dos Mocambicanos devem prestar-lhe homenagem a esse nivel.
    Mas infelizmente o seu conceito ideologico e metedologia na area de desenvolvimento económico se provou ser um desastre para o Pais .
    Marcelino dos Santos ama o seu Povo e o seu País mas nao é um democrata e muito menos a favor de diversidade politica. Defende sistemas de Partido único e sem qualquer sentido de liberdade democrática.
    Na realidade a sua intencao respeitante a Educacao massiva e qualitativa dos Moçambicanos é genuina e de valor mas a suas areas de actividade e funçoes no pós Independencia nao foram a Educacao mas sim Ideológica /Económica.
    Ambas radicais e sem sucesso , ainda hoje se paga o preco dessa radicalizacao.

    Que homenagem lhe seja feita pelo valor heróico de libertador e nacionalista , uma longa vida mas de preferencia longe do Poder e Governo.
    Seria importante que aproveitasse os seu anos de experiencia e educasse a nova geração sobre os verdadeiros valores e história do nacionalismo Africano que tão bem conhece.
    Que escrevesse extensivamente sobre a luta de libertação e que realizasse palestras com vista a educar as novas geraçoes.
    Todos seriam gratos por continuar a sua valiosa contribuiçao a esse nivel !

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