Mais um pouco desta série.No número dois propus sete pontos de análise, tomando em conta os comentários que leitores de jornais online e blogues têm feito.
O segundo ponto chama-se "Crítica do imperialismo e dos erros americanos".
Na verdade, leitores (esmagadoramente anónimos) criticam com severidade o imperialismo, a prepotência, as decisões unilaterais, o militarismo, os erros que é suposto os Americanos cometerem na sua permanente e arrogante ingerência no mundo. A decisão sobre MBS é, apenas, um dos muitos exemplos que se podem encontrar - argumentam esses leitores. Os Americanos decidiram criminalizar MBS sem o ouvirem, sem colaborarem com o nosso Estado - acrescentam. Isso é intolerável, isso deve ser denunciado - concluem.
Nos casos mais extremos, mas não menos frequentes, surgem o ad populum, o non sequitur, as petições de princípio, os argumentos circulares. Uma forte bateria crítica procura eliminar sistematicamente a validade e a moral da decisão do Departamento do Tesouro norte-americano. No interior de um pujante nacionalismo político-reactivo, MBS é apresentado aqui e acolá como um combatente na luta contra a pobreza.
(continua)
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