Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual ofereço, desde já, um aperitivo:* Quem está mesmo muito preocupado são os responsáveis de administração e finanças dos distritos abrangidos pelas presidências abertas. Apesar do tradicional saque aos agentes económicos locais, os cofres estão vazios e cheios de dívidas, dadas as despesas de emergência e não orçamentadas que têm que fazer para receber “sua excelência”.
Eu acho que este pais esbanja os poucos recursos que tem em coisas nao prioritarias tais como as presidencias abertas para controlar os 7 milhoes. Quanto custa uma dessas presidencias abertas a um distrito? provavelmente mais do que os 7 milhoes se tomarmos em conta as frotas de helicopteros, carros, comidaas e bebidas e as equipas de avanco nacionais e provinciais.
ResponderEliminarUma outra coisa que acho pouco relevante numa altura de escassez de recursos e a chama da unidade que se propala ser uma forma de nir as pessoas no combate a pobreza, sinceramente. Quantas toneladas de semente, enxadas, escolas, etc se poderiam comprar ou construir com o valor que esta sendo gasto, por todo o pais, para preparar, receber e transportar? E porque sera que ha um contingente fortemente armado a acompanhar a chama e fazem questao de se exibir? tem medo que um daqueles pistoleiros do Maputo roube a chama?
Pois é, visto.
ResponderEliminarZicomo