Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 abril 2010
A propósito dos curandeiros
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor,
ResponderEliminarNao sei que poderes o Conselho de Ministros tem para intervir ou sancionar a aprovacao de um determinado curso.
Mas seria interessante, a semelhanca da moratoria imposta a abertura de mais universidades e instituicoes de ensino superior, que houvesse algo semelhante relativamente a abertura de cursos superiores, em especial os de pos-graduacao. Porque assim nao da!
Mestrado e Doutorado sao niveis essencialmente academicos, dai que a tonica nesses niveis e a pesquisa, inovacao e publicacao.
Do jeito que os cursos vao aparecendo como formigas (empresto o termo do Professor Serra, nesta postagem) ha risco de se descredibilizar os diplomas obtidos em Mocambique. Criemos condicoes e depois avancemos gradualmente para esses niveis.
Correr nao e chegar.
Agora, ha algumas coisas:
1. Em Mocambique o salario do aparelho de Estado e em funcao do nivel academico. Julgo que isso inflacciona o mercado dos diplomas. Devemos pagar em funcao do resultado do trabalho, para dizer que alguem com 10 classe, competente, deveria ganhar tanto quanto um tecnico com licenciatura, por exemplo, desde que trabalhasse e produzisse.
2. Por consequencia, em Mocambique todo o mundo gosta de ser chamado de "doutor", coisa que nao devia. Porque nao regulamentar o uso de titulos academicos? Ao licenciado deveria se chamar "Lic. X ou Y" e nunca "doutor" com "d" minisculo (salvo certos casos, como medicos e juizes). Ao bacharel, idem. Ao mestre, tambem, ficando o termo "doutor" restrito aos que possuam doutoramentos, tanto profissionais como os de pesquisa.
Portanto, ha muitos factores que estao por detras deste formigueiro de cursos superiores.
Podem adicionar mais provaveis causas? (ou rebaterem as duas que apontei).
Obrigado.
Creio que o comentário foi colocado aqui por lapso e deve, antes, estar na postagem sobre os cursos da UCM.
ResponderEliminarProfessor tenho ignorado continuamente os artigos que debrucam sobre os apetites, mas decidi quebrar o silencio para dizer que tenho impressao de que o senhor Itai Meque esta subempregado e precisa de um job descriptrion bem claro sobre o que sao suas competencias, acho tambem que nossos impostos sao mal aplicados com orgaos improdutivos e isto eh uma ofensa para cidadao que acorda todos os dias produz e paga imposto.
ResponderEliminarMaxango
"Mais: atacar os curandeiros representa, quase sempre, promover a ampliação da crença, por mais que, publicamente, as pessoas pareçam estar de acordo com o ataque."
ResponderEliminarDisse tudo.
Zicomo
Professor tenho ignorado continuamente os artigos que debrucam sobre os apetites pessoais do senhor Itai Meque, mas decidi quebrar o silencio para dizer que tenho impressao de que o senhor Itai Meque esta subempregado e precisa de um job descriptrion bem claro sobre o que sao suas competencias, acho tambem que nossos impostos sao mal aplicados com orgaos improdutivos e isto eh uma ofensa para cidadao que acorda todos os dias produz e paga imposto.
ResponderEliminarNota: ao postar o primeiro comentario por lapso houve uma passagem omitida vide o comentario na integra
Maxango