Uma terceira pedra angular do culto da personalidade é a busca do sagrado, do sagrado terreno, do sagrado profano, do sagrado pronto-a-usar.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 abril 2010
Culto da personalidade (5)
Uma terceira pedra angular do culto da personalidade é a busca do sagrado, do sagrado terreno, do sagrado profano, do sagrado pronto-a-usar.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Virgens? Sera entao este culto de personalidade diferente daquele que vivemos na era Socialista?
ResponderEliminarSeriam gestos, vestimentas, aderecos diferentes?
Porventura sim. Porque a qualidade dos mesmos era inferior a actual. Todavia, o modus operandi era absolutamente igual.
Penso que a colocacao do problema deveria ser posta no sentido em como o estudo deveria ser feito. Ao inves de longos discursos de auto-critica em congressos de unanimidade questionavel, e tempo sim, dos mais competentes - os academicos - sistematizarem estes comportamentos que nos acompanham desde 1975.
Professor, ainda se lembra da proibicao, apos a independencia, da pintura de automoveis com a cor branca, porque esta cor era reservada para os veiculos do ESTADO? Que sacralizacao pictorica seria esta, senao a de patricios & plebeus? E eramos uma patria socialista!
Concordo que somos virgens na critica social... ficando pior quando temos uma media nacional que nao pretende desvirginar-nos... ou seja, a nossa media, entende que nos tem que manter virgens na critica social, para permitir o culto de personalidade e idolatria a fim de justificar a fortuna de uns e miseria de outros.
ResponderEliminaros academicos e intelectuais sobraram muito poucos, ficamos bem abastecidos de "pseudo-intelectuais" e hipocritas escovadores e lambedores de botas.