Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 abril 2010
13 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Profunda, essa escatologia de Ivo Garrido!
ResponderEliminarGovernar até ao ano 3000? Só? E depois? Será o fim do mundo? Não podia o jornalista colocar essas perguntas mesquinhas?
Thomas Selemane
Bom Dia, Para Todos,
ResponderEliminarEu tambem estou convicto,
De receber a minha indemnizacao do actual governo,
So que estou convicto que vou receber a devida indemnizacao antes 3000,
Com Ivo, ou sem ele.
Ricardo 'e meu amigo. E 'e muito mais que Ivo, de verdade mesmo.
Estão a fazer o papel deles.
ResponderEliminarSó mais nada.
Os "outros" que dêem à perna.
É a vida.
Shiiiiiiiiiiiiii!
ResponderEliminarNada disso. O Mano Ivo talvez
queria dizer que até ao ano 3000 o nosso orçamento não precisará de ajudas externas. entendam assim.
CMatusse
Com esta oposição que temos, doentia, até que é bem verdade. Mas não esperava essa de Garrido, um papel que era desempenhado pelo senhor de lábios cor-de-rosa. A ser assim, é caso para dizer que quando a ceringa é trocada pela política está-se mal.
ResponderEliminarZicomo
É nisto que dá tentar transformar um bom cirurgião num mau ministro!
ResponderEliminarE destes casos se vê muito um pouco por todo este pais e por outros também!
Boa sorte ao Ministro e oxala ele viva com saude mais 3000 anos!
MF
Secundo-te Viriato!
ResponderEliminarAfirmativo!
A não ser que, um dilúvio oposicionista force a viragem!
De contrário, é de acreditar nas palavras da Excelencia Ministro Paulo Ivo Garrido.
Quem por convicção fala!
ResponderEliminarConvicto é!
Convicção a longo prazo!
Senão vejamos porque é que Garrido fala a verdade:
ResponderEliminar1. Na nossa oposição à moçambicana os líderes são eternos. Se perdem as eleições, mantém-se na mesma no comando técnico da equipa, pois é só rodar e rodar o disco de fraude eleitoral que toca a bom som.
2. Mesmo que tenha um plano (uma agenda) a sua implementação é ZERO. Aposta-se para cargos de alta responsabilidade militantes que nunca visitaram a uma biblioteca, sem nenhuma bagagem académica capaz de prever e evitar cenários. São por execelências bons boateiros, mas sobretudo, bons papagaios. Nascem todos juntos, tal como a árvores, no meio do caminho os ramos perdem-se. O curso dos ramos depende muito do peso dos ramos, ou seja, do brilho do dinheiro.
3. Os encontros não são para debater ideias, mecanismos para arrumar com o partido no poder ou coisa assim, são ESSENCIALMENTE PARA ABATER PESSOAS, para mudar nomes, para alterar direcção da canoa, sendo o mais importante renegado ao segundo plano. Na Frelimo os encontros trazem sempre resultados, nem que seja para "forjarem" as alegadas fraudes eleitorais, trabalha-se no duro.
4. O povo não tem acesso aos estatutos dos partidos políticos da oposição. Para a oposição o estatuto é a cara do líder, é a deslocação do líder para zonas x ou y, depois disso, zas, campanha feita. Nem sequer descem ao nível do povo para caçar votos. Nunca ouvi que o MDM reuniu-se com a academia ou com as escolas depois das eleições. Nunca vi publicidades ou reclames do PIMO na televisão, nunca estampada a bandeira do PDD nos cadernos escolares, nos programas de voluntariado, etc...
5. Onde está Manuel de Raujo? Onde está Gulamo Gafar, onde está Celestino Bento, onde está Elvino Ferrão, D. Pequenino, C. Mussa, o Sousa, o Inácio, etc? Onde estão aquelas mentes vibrantes da oposição? Estes pesos pesados, só para citar alguns, estão esquecidos. Cérebros que durante e depois da guerra, tiveram um papel determinante na oposição, ninguém sabe o que é feito deles. Aquele Jafar que metia medo a Frelimo, que desafiou a Chissano na AR, enfim, Pondeca, etc? Houve algum encontro nacional para reorganizar aquele grupo? Nada.
6. Nunca um patido chegou ao poder sem associar os jovens, formados ou não, nos seus programas de actividades. A oposição nunca se preocupou com isso. Será que as esposas dos membros da oposição não podem criar também a OMM?
Zicomo
Relaxem, nessa altura ja havera seres humanos em Marte.
ResponderEliminarPortanto, poder-se-a escolher entre a terra e o purgatorio...
Palavra do Senhor
Viriato
ResponderEliminarParabéns pelos pontos de reflexão.
Estou me lembrando dum texto de Edwin Hounnou em que falava de Afonso Dhlakama vender a "vitória" tanto dele como a da Renamo. Mas profundamente analisando, não é só Afonso Dhlakama que faz isso. Há sempre disso, logo que se vê o povo a organizar uma oposicão capaz de constituir uma alternativa, vêm uns para desorganizá-lo. Será que Noé Nhantumbo não tem razão quando desconfia infiltracão?
Portanto, talvez as contas do Garrido estejam certas.
Disseste algumas verdades Viriato!
ResponderEliminarPor sinal, já ditas por muitos pensadores!
Fazes-me rir ao mesmo tempo!
Com o tua expressão de, abeter pessoas!
Tens que concordar comigo de que é preciso desenhar vários cenários futuros.
o abater pessoas, penso que já faz parte da cultura política em Africa.
Não se pode saber mais que os chefes.
Se sabes? tens que te fazer de "burro esperto".
É uma normalidade, normalizada infelizmente!
Na verdade há uma maneira de manter o pais por mais 3000 anos nas maos de um único partido:
ResponderEliminarÉ mantê-lo subdesenvolvido.
Isto na verdade foi o que aconteceu no Mexico onde o PRI governou mais de 70 anos, com eleições cada 6 anos, foi o que aconteceu na União Soviética, onde o PC governou mais de 60, na China, na Espanha (estes já sem eleições).
Mal os paises começam a sair do subdesenvolvimento as exigencias de governação são outras e não é mais possivel manter um único partido no poder eternamente. Vimos no México, na ex União Sovietica, na China. Por isso, formos capazes de trazer o desenvolvimento para Moçambique veremos essa transformação também aqui, para o bem de todos, incluido o Ministro. Por isso, se o Sr Ministro quer manter-se no poder por muitos e longos anos, não tem mais nada que fazer se não manter as altas taxas de analfabetismo, um sistema de educação falido (que ensina a venerar o chefe), manter o povo refem do actual sistema de saude, emprego só no sector público (mais facil de manipular), pouco investimento privado interno. Só isso, não custa muito na verdade. Afinal, feitas bem as contas, não é tão dificil!
Se formos nós a pagarmos as nossas contas, acredito que seremos um pouquinho mais exigentes!
MF