Chegou o término formal do apartheid e dos bantustões, eixos de todo um processo segregacionista iniciado em 1948 sob forma de leis e práticas.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 abril 2010
Blanche/Malema: o roteiro de Jano (7)
Chegou o término formal do apartheid e dos bantustões, eixos de todo um processo segregacionista iniciado em 1948 sob forma de leis e práticas.
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Mantenho as questoes do numero anterior.
ResponderEliminar1- os racistas estao identificados e tem pouco espaco de manobra ?
2- HIV 'e suficientemente relevante para a mudanca politica de africa ?
3- Serao necessarios mais mortos africanos para que os actuais governos africanos admitam que falharam ?
4- O Povo deve emitir a sua opiniao como ?
5- o que sao Patriotas ?
"...A partir desse ano foi colocada em marcha, a vários níveis, a acção afirmativa (...) destinada a corrigir os desequilíbrios sociais criados pelo apartheid e a beneficiar as vítimas da discriminação racial..."
ResponderEliminarEfectivamente caro professor, contudo o metodo nao e diferente do usado em 1948 para consolidar o poder Afrikaaner na RSA. Portanto, revisitou-se o metodo.
O problema quanto a mim, e perceber que limiar deverao os grupos raciais sul-africanos definir para se assumir que o equilibrio foi finalmente reestabelecido. Quer-me parecer uma questao axiomatica, porquanto quem conquista nao partilha, se nao for pela forca seja esta de que natureza for (politica, economica, militar, etc.)
Desde 1990, tenho-me apercebido de um fenomeno interessante nas comunidades branca e mestica que e uma especie de um affirmative action reverso. Em Orania, nasceu um projecto utopico de federacao de estados sul-africanos de cunho racializante. De uns miseros hectares de terra inospita, aquele lugar tem crescido em extensao e populacao pela via da compra de terras (ha capacidade economica real), o que e legal na RSA, fazendo lembrar uma das facetas da penetracao judaica na Palestina nos anos 20.
Aguarde a continuidade...Obrigado pelas sugestões.
ResponderEliminarSempre fui contra as ideias/ideais de Eugene, combato as ideias, nunca a pessoa em causa.
ResponderEliminarComo sou a SEMPRE favor da vida, digo não ao aborto, não à pena de morte, não à eutanásia, etc., gostaria de dizer:
"Paz à sua alma" - que Deus perdoe os seus pecados e o receba no Paraíso.
Maria Helena