Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
10 março 2010
Teses
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
E faz muita logica. No estrangeiro buscamos os intrumentos ou as lupas que nos permitem fazer a analise das coisas que existem ou acobtecem na nossa terra. O ultimo fim dos nossos estudados eh operar mudancas nas nossas terras. Claro que podemos estudar os outros povos mas com o fim de percebermos ou analisar melhor o nosso. Se nao for esse o objectivo, tal tese nao tem muita aplicabilidade, para alem de que o autor teria muita dificuldade em situar-se dentro da sua propria tese. Na australia por exemplo, brancos que querem estudar comunidades aborigenes ja nao sao mais permitidos, ou para tal precisam de argumentar muito bem em que aspecto esse estudo vai beneficiar os aborigenes e eventualmente, o autor branco. Questoes de epistemologia, ontologia, metodologia, e etica, nem sempre sao favoraveis a que qualquer um pesquise qualquer coisa e em qualquer lugar. Pelo menos para nos que cujo nossos projectos DEVRM passar por uma exigente comissao de etica.
ResponderEliminarPROF.
ResponderEliminarHA Algo estranho em MARRACUENE se ouvi bem estava a ouvir a RDP AFRICA e falam de rapto de uma procuradora e alvejaram um dos meliantes se e que ouvi bem o PEDRO COSSA PORTA VOZ DA POLICIA A FALAR A INSTANTES.
GOSTARIA QUE CONSULTASSE AS SUAS FONTES AGRADECIA TEACHER
MARIO LITSURI
Mundo Globalizado. Pensamento afunilado.
ResponderEliminarÉ isso que ando a condenar. Esquecem com facilidade as raízes, mas mesmo assim, dizia Samora Machel, podem mudar de nacionalidade, de vontades, etc, mas nunca de cor.
ResponderEliminarZicomo
Professor:
ResponderEliminara minha Tese de Licenciatura concluida no ano passado na area de Aconselhamento para a Adiccao, na Universidade de Bath, foi sobre a eficiencia de Palestras e Workshops num Centro de Tratamento Residencial britanico,dando-me as bases para uma proxima Tese a ser realizada dentro de 2 anos, se tudo correr como planeado (ainda nao sei qual o tema a abordar).
Nao ha regras sem excepcoes!
Saudacoes
Ze Carlos
Penso que não há muito interesse em escrever sobre as terras dos países desenvolvidos. Há séculos que é documentada a história universal que, na verdade, é a história do ocidente. Há muito tempo que é documentada a histótia da ciência e da filosofia, mas trata-se na verdade da história do conhecimento e da filosofia ocidentais. Há muito tempo que a sociologia dedica-se a estudar os problemas sociais, mas os tratados de Sociologia que temos e inclusivamente se usam nas aulas de Sociologia em Moçambique e noutros países africanos retratam a compreensão dos problemas das sociedades ocidentais. Para quando uma história universal que contemple os não ocidentais como sujeitos? Para quando uma história do conhecimento que contemple os nã0-ocidentais como sujeitos do conhecimento? Para quando uma Sociologia que tenha por orientação não as teorias sociológicas produzidas no Ocidente, mas teorias que tenham por base dados empíricos sobre as nossas terras e formas de organização social? Pois tudo isso é para “ontem”. Penso que é altura sim de “escrevermos sobre as nossas terras e sobre as nossas terras”. É altura de pensarmos e escrevermos sobre as especificidades do nosso conhecimento, das nossas formas de organização social, das nossas medicinas, etc.
ResponderEliminarSiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm!
ResponderEliminarE tudo isso porquê?
Deve ter uma explicação racional, não?
Ou é também feitiço?
Concordo contigo J. Nobre. Eu nao iria, por exemplo, investigar a eficiencia de medidas de prevensao de HIV/AIDS nos jovens Australianos ou Singaporenses enquanto bem deveria fazer um estudo desse tipo em jovens do meu Pais. Alias, a nao ser que quisesse fazer um estudo comparativo. A quem sempre pensa que a qualidade de um trabalho se mede na base do seu tituto, precisamente quando ele evoca o estrangeiro, tecnologia da ponta. Ou seja, quando mais confuso e mais assustador, melhor. Quando mas confusas e menos compreendidadas as pessoas acham que por esse meio ganham mais respeito. Sequelas de colonialismo. Coisa do colono e que e bom. O que e nosso e bizzarro.
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