
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 março 2010
Salas de aula

5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Porque de um tempo para cá, a UP passou a priorizar mais o dinheiro do que a propalada "qualidade" de ensino. E para ganhar tal dinheiro, foi abrindo muitos cursos, os pós-laboral, que mais dinheiro dão! Esqueceram-se de tomar em conta das suas reais capacidades...
ResponderEliminarA massificação do ensino superior tem que ser acompanhada por uma devida construção de infra-estruturas (salas, bibliotecas, e laboratórios), mas não acho que a UP esteja a massificar, está é a fazer dinheiro.
Mas não é só a UP, a UNIZAMBEZE, também esteve em crise, e tudo foi dar na falta de instalações, a Mussa-Bin-Bique em Nampula, idem...
O Adérito roubou-me as palavras. A UP, que eu amei e amo, só me dá vergonha. Sai de lá frustrado com as duas reitorias. Muito frustrado. Um pior que o outro. Fazer o que, são as orientações que vem da "casa branca", há que cumprí-las com rigor. Este também na UP-Nampula, que vergonha...Os que passaram o que passei lá sabem a gravidade da situaão. É só a inspecção ir a Nacala...
ResponderEliminarZicomo
Este e o resultado de se persistir na leitura de Bolonha pelo rodape...
ResponderEliminarQuando e que aprendemos a licao?!
Bologna? Talvez nem tanto...o efeito Bologna em Moçambique não irá provocar a "doença", talvez a "doença" venha a piorar, mas ela já existe!
ResponderEliminarIsto apenas para dizer que o problema actual que enferma a UP e outras Universidades em Moçambique ainda não é consequência de Bologna. E se Bologna será um problema, então teremos os problemas actuais mais os de Bologna!
Bom, eu sou fruto do processo de Bologna, mas muito bem sólido, modestamente!
A massificação do ensino em Moçambique deriva do Clientelismo. Os professores precisam aumentar os seus rendimentos. Os directores e os donos das Universidades, também.
ResponderEliminarOs alunos pagam para não ficar em casa sem fazer nada. Nao se criam empregos e de facto entre ter os jovens na rua é melhor tê-los na Universidade ou numa garagem qualquer com esse nome. Sempre é mais prestigioso e mais tranquilo para os governantes.
O sistema (entenda-se o maior empregador, o Estado) remunera o diploma e obriga os privados a seguir pela mesma via.
Ai estão as razoes porque se criam escolas e escolinhas superiores, nocturnas, madrugadoras, etc... E este será o cenário enquanto estas coisas não mudarem. Não tem nada a ver com Bolonha.
Um mau diagnostico resulta numa má cura, ou mesmo na não cura. Por isso deixem Bolonha de lado e tratemos dos nossos problemas.
Um abraço.