Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
24 fevereiro 2010
No Imensis
21 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
PRO.
ResponderEliminarNao precisa ir longe veja se a nomeacao dos actuais Ministro e Governadores provinviais.
dou lhe dois exemplos
1.Pedrito actual Ministro da Juventude e Desportos.
2.Agostinho TRinta Governador de Inhambane.
Os dois passaram pelas ditas bases da FRELIMO
Alguem esta surpreendido com os resultados?
ResponderEliminarAfinal o que Filipe Paunde disse?
Torres
O mais difícil é contra-argumentar esse resultado.
ResponderEliminarEm Nampula é um drama, lá onde até os directores são secretários das células da Frelimo e isso para que eles mostrem mais militância na Frelimo que apenas adquirirem cartão para apenas serem membros da direccão. Os meus antigos colegas condenados à membros da Frelimo, lamentam sempre comigo.
E depois há uma coisa, muitos funcionários públicos que resistem a tentacão da Frelimo, são transferidos para zonas recônditas e dizem-lhes porque.
O que dizem frelimianos?
Chover no molhado...porque perguntar se a resposta é conhecida?
ResponderEliminarMas quem é que desata o nó?!
É uma doença do mundo inteiro. É uma doença que, infelizmente, veio de longe e que atingiu Moçambique e África em geral (se atendermos que a democracia como sistema, dito pelo meu par, foi trazido pelos europeus). A língua, disse um filosofo grego, é o pior dos órgãos que existe no corpo humano. O que é que a língua não faz?
ResponderEliminarZicomo
PS: Eu não estou aqui para provocar, engana-se quem assim pensa. Falo porque penso. E vão agora dizer que virei catavento político!!!
Desculpe Viriato...
ResponderEliminarEm Itália não é assim. Em Portugal, talvez, mas só para cargos de confiança política. Nas autarquias, talvez. Há muitos caciques em Portugal.
Agora, se nos EUA ou em outro país mais avançado, ALGUEM APRESENTAR QUEIXA PROVANDO QUE FOI TRANSFERIDO SÓ POR SER REPUBLICANO, DEMOCRATA ou similar, pode ter a certeza que ganha a causa e com indemnização!
E o julgamento é rápido.
Eu sou vítima desse Apartheid político desde 1990, ainda na Universidade Eduardo Mondlane. Mas não cedo.
Muitos são os colegas, que já me disseram para ir às reuniões do Partido Frelimo e fazer-me membro. Uma vez até, a minha secção recebeu ORDENS da chefia para se filiar toda num dia X. Não apareci no serviço. Dois deles apareceram. Hoje são ministros de Guebuza.
Prefiro morrer, a ter que engolir um cartão vermelho na alma!
Eu sou mais patriota que todos eles juntos. De Moçambique recebo o meu honrado salário, que justifico com trabalho de qualidade. Nunca exigi bens materiais aos meus superiores, nem nunca deixei de devolver o meu "pocket-money" quando resta. Porque É dinheiro público. É sangue do Povo. É mais dívida externa para todo o Moçambique.
Mas lamento a sua falta de reconhecimento evidente pelo meu trabalho descomprometido. Dispenso os seus elogios de ocasião, porque não me adianta ser famoso para ajudar os outros a "subir".
A excelente formação técnica que tenho, foi paga SÓ com o meu salário. O Estado não ma deu. Mas eu continuo fiel a esta pátria donde nunca saí, senão temporariamente. Apenas requero justiça e equidade na Função Pública, coisa que não me parece exequível nas condições actuais de governação.
Por isso, tenho a consciência de que jamais serei promovido na Função Pública. Mas dormirei descansado e feliz.
Há quem me chame burro. E eu até compreendo porquê.
Mas quando encher o saco, monto o meu negócio ou mudo de país.
Pode crer.
Emocionante, Ricardo,
ResponderEliminarSem duvida, com mais respeito.
Cumprimentos.
Um belo discurso. Até teve tempo para pentear o ego.
ResponderEliminarPara falar a verdae, gostei.
Gostei por ter reconhecido algumas verdades que alguns aqui, juro pela minha alma, jamais teriam a coragem de admitir isso, porque para eles o Ocidente é um chamariz, é tudo, mais do que Deus ou Ala.
Falando assim, amigo Ricardo, a gente se entende. Tal como o senhor, pode crer mesmo, nunca estudei a custa do Estado. Os degraus que tenho conseguido na vida é graças ao pacto que firmei com o diabo, este não me tem traido em momento algum. Pelo contrário, dou mais pelo país que amo do que recebo. E admiro como é que ainda assim sou acusado por x ou y de ser o catavento político, racista, etc, etc.
Hum, quanto a ajuda externa, discordo. É uma obrigação do Ocidente, verá que quando chegar os 500 anos de ajuda eles vão parar. Mas não irá compensar as vidas humanas perdidas. De resto receba, esta quarta-feira, da terra de José Sócrates, deste arcabouço humano, um abraço e
Zicomo kwambiri
Professor,
ResponderEliminareu acho que alguem, sociologo de preferencia, deveria investigar porque os casos de Lionde, Moma e outros. Algumas hipoteses (desde já peço desculpas pelas possiveis polemicas):
Será que os médicos chefes dessas localildades e os directores distritais são da regiao? Sao do partido no poder (que pergunta...). Como se comunicam com as pessoas da zona? Será que se comunicam? Em que lingua? Com que frequencia o fazem?
Depois quem sabe poderiamos comparar estes resultados com outras regioes (geografica e etnicamente similares) com colera e sem estes problemas.
Quem sabe nao obteriamos resultados interessantes.
Quanto à pesquisa... Acho que as pessoas são realistas e nao descrentes...
Um abraço,
M
Amigo Viriato
ResponderEliminarEu insisto não para te cansar, mas é sem guerra precisas de entender mais.
1. Duvido que nunca tenhas estudado à custa do Estado. O Ricardo não disse que nunca havia estudado a custa do Estado, mas que a sua FORMACÃO TÉCNICA não foi gratuita.
2. No é nenhum mal que o cidadão estude à custa do Estado. Antes pelo contrário, é isso por direito. Não é isso que pode fazer um indivíduo de associado do partido no poder. Estado é a pertenca de todos os cidadãos. O que nos intriga em Mocambique é o facto de a Frelimo usar o Estado para chantagem política, obrigando o cidadão para aderir àquele partido. Como tal, a tal momento ter-se uma bolsa de estudo dentro ou fora do país para um funcionário do Estado, passou a ser um assunto das células da Frelimo como é para a promocão na carreira profissional. É isso que eu gostaria que alguém contra-argumentasse. Claro, já houve um tempo, aquele tempo em que pelo menos podia-se apontar um ou dois que não fosse/m promovidos sem cartão da Frelimo, por exemplo o caso de Benjamim Pequenino. A Chegada de Armando Guebuza a situacão ficou pior, onde até conheco um doutorado (Phd) que não encontra colocacão no seu antigo local de trabalho há um ano e meio, apenas porque não se identifica com o cartão vermelho. Este tipo de situacão vai criar problemas sérios no país, meu irmão.
3. Se eu o li bem, o Ricardo não disse que a sua situacão devia-se ao Ocidente como queres o interpretar. Deve-se ao diabo da casa. É semelhante ao que contei sobre os funcionários públicos em Nampula. Alguns bem os conheces.
4. Nunca vi texto de quem quer que seja a considerar o Ocidente de chamariz. Talvez considerar chamariz o Ocidente é quando não o diaboliza?!?!
5. Meu amigo, o que acontece hoje na funcão pública, segundo os resultados do Imensis não é por causa da democracia, antes pelo contrário. Isto acontece porque a verdadeira democracia não funciona e os anti-democratas estão a bater-se para que ela se desacredite. Já escrevi isto antes. O Ricardo deu exemplos sobre a EUA onde ninguém é transferido por ser da oposicão. Isso não acontece na Suécia, na Dinamarca, em Noruega, na Holanda, na Alemanha. O meu írmão Viriato conhece algum país democrático onde se pratica a exclusão na carreira profissional com base na cor partidária? Se conheceres, que concluas que nesse país nao há democracia.
5. Quem te disse que era obrigatório que o Ocidente faça ajudas? Onde que está escrito isso? Tens referência? Se assim for, então temos que rever para que as ajudas sejam equitativas.
Meu amigo, não façamos fantasias nisso. Quem acha que é obrigação em ajudar aos que não têm são os pagantes dos impostos naqueles países ricos. É para eles uma questão moral. É moralmente inaceitável sentar-se nos países ricos a consumir excesso de calorias quando um outro ser humano está numa rua de Maputo sem conseguir morder sequer um pedacinho de pão. É essa obrigacão que existe. É isso que se discute nos países ricos. A ajuda se destina aos pobres que tanto temos em África.
Um abraço
Se eu disse Estado, disse por engano. Queria dizer Governo. Aqui está uma forma de ser humilde e de saber reconhecer os meus erros. Mas, só está ai…Fora disso, continuo a defender com unhas e dentes duas coisas: primeiro, tem a ver com a questão de admissão ao Aparelho do Estado. Não é caso isolado de Moçambique. Sabe muito bem porque acompanha e vive na Europa, Que em Portugal casos destes estão a monte (como a lixeira de Hulene). Uns levados ao julgamentos outros não. Na Itália idem, Espanha também. Por isso, não vamos entrar em detalhes com assuntos que o amigo sabe muito bem que na Europa tem esteira (tradição). Houve-se mais no país, há mais casos em Moçambique, isso posso concordar.
ResponderEliminarSegundo, o amigo deve colocar duma vez na cabeça que essa ajudas que chamam de ajudas paga-se caro na secretaria dos poderes. Não pensa que é grátis. Não há, como dizia o meu professor de História Política, Dr. Mataruca, almoços grátis. Não pensa que os impostos que os cidadãos dos países indomáveis pagam só por si fazem funcionar a máquina administrativa. E se dão a Moçambique, pergunto eu, porquê ainda há bolsas de fome nesses países? Porque é que pessoas desses países morrem à fome? Já procurou questionar isso para perceber até que ponto é uma farsa a questão de ajudas. Isso leva-me a pensar na história da evangelização. Estão também aos montes em Moçambique, será que nos seus países, lá onde Cristo se encarnou em indomável, não há espaço e pessoas para impor as suas leis bíblicas e civilizar a esses povos.
Eu acho que estou a viver no mundo é que só eu consigo ver aquilo que a maioria não vê ou não quer ver. A inquisição dava razão a maioria, tal como a democracia, e ainda assim querem que eu o apoie como bom sistema.
Desculpe senhor Viriato...
ResponderEliminarNao generalize porque esta errado. Insisto que em Italia nao e assim.
E porque? Justamente porque com o final da II Guerra Mundial aquele pais entrou em efervescencia politica de tal modo que os governos duravam meses, senao mesmo dias.
Nessas ocasioes, quem assumisse a pasta do Governo dedicava muito do seu tempo a restruturar tudo o que o seu antecessor havia feito. E com isto, novas demissoes, admissoes e substituicoes.
Tudo isso, converteu-se numa situacao intoleravel, porque praticamente so ja haviam eleicoes para nomear e destituir cargos de chefia dos funcionarios publicos.
Foi assim que, em pacto de regime politico, a funcao publica italiana foi profissionalizada e autonomizada para executar tarefas que todo o Estado nao pode nunca adiar, como registo civil, tributos, seguranca, etc.
E a partir dai, independentemente da queda do Governo, o Funcionario Publico italiano continua tranquilamente cumprindo a sua funcao e avaliado pelo seu merito no trabalho. Em suma, a Italia NAO PARA hoje so por causa de eleicoes!
Curiosamente, a estabilidade politica dos sucessivos governos tambem aumentou, que passaram a ser mais longos. Sendo que em muitos casos, cumpriram o mandato todo.
O caso Berlusconi nao e exemplo do funcionalismo publico Italiano. Muito pelo contrario, Berlusconi e a tentativa de preversao do sistema vigente, forcando o seu regresso aquele passado turbulento.
O que e natural, porque Berlusconi e essencialmente um empresario privado (e corrupto). Sao estilos diferentes.
Disse.
"Não generalize". Pelo menos admite. E os outros, ficam calados? É no fundo aquilo que eu tenho estado aqui a dizer, ao fazermos os nossos comentários, temos que ter o máximo de cuidados que não somos os únicos nem piores, muito menos é originário do país. Trata-se de uma doença trazida para a África, como tantas outras (vão dizer que estou louco).
ResponderEliminarAmigo, pelo que eu li (não conheço a Itália de carne e osso) diz-me o contrário. Aliás, o seu chefe que bem citou (pior do que Mugabe)é o exemplo disso. Na Itália ainda hoje há uma forte tendência de retoma a sistema de Estados, daí que em algumas zonas situações dessas acontece sim, porém, em casos esporádicos. O amigo Ricardo não deve discordar. E digo mais, em PALERMO e outras cidades (relatos de moçambicanos estudantes) um africano (negro) naturalizado nem sequer pode entrar por concurso no Aprelho do Estado. Será que o Ricardo sabia disso?
Temos que ser um pouco prudentes nas nossas análises e se assim for, juro palavra de honra e sinceramente, eu aqui estaria para concordar consigo, com o Reflectindo, o Intóxicado, perdão, Tóxino, entre outros, afinal é discutindo é que a gente se entende não é?
Zicomo
Penso que V.Excia e que deveria ter mais prudencia nas suas analises.
ResponderEliminarAdmito o que? As ajudas? Nunca discordei que as mesmas funcionam como um investimento. E como todo investimento tem de ter seu retorno. Nunca disse o contrario. Ou ja disse?! Inclusivamente, ja citei o bom exemplo do Presidente do Ruanda que exigiu que os pacotes de ajuda fossem para FAZER COISAS e nao para PAGAR SALARIOS e mordomias.
Porque, na verdade, em Africa, custa mais a pensar um projecto, do que a executa-lo. O que e um contra-senso.
Este exemplo do negro que foi rejeitado (sempre a cor da pele) nao colhe! Entao um naturalizado, com plenos direitos de cidadao, nao pode ingressar na Funcao Publica, por LEI? E porque e que os funcionarios Mocambicanos da Embaixada de Italia em Mocambique, podem, mediante a lei, requererem o seu enquadramento no Ministerio das Relacoes Exteriores de Italia e beneficiarem de Reforma como os demais funcionarios publicos? Explique la porque!
Detalhe melhor a historia que ouviu aqui no blog, para percebermos se e a LEI, ou a ma vontade dos homens que impede esse seu conhecido de trabalhar em Italia.
Voce acha que parte da Italia (Liga Nord) deseja voltar a dividir-se em estados porque?
Eu ate sei. Mas gostaria de ouvir primeiro a sua opiniao.
Se o mau funcionamento da Funcao Publica e doenca trazida para Africa. Que o seja. Esse e o preco da modernidade que o continente comprou para avancar. Tambem, pela modernidade, voce esta ai na antiga Metropele a estudar. Noutras circusntancias estaria em Sao-Tome ou em Timor, nao e?
O nosso dever como cientistas e melhora-lo e nao deita-lo fora.
Tambem ja me referi a heranca Lusa e da Igreja Catolica nesta nossa maneira pouco pragmatica de pensar e fazer as coisas em Mocambique. Um pais de muitos doutores da mula ruca. Um pais de cartoes de visita que sao autenticos CVs em miniatura
(E ai de quem se esquecer de chamar doutor ao figurao! Esta lixado, e capaz de nao ser promovido).
E que sistema e que voce proporia em troca aqui em Mocambique? Um sistema de batuques, fumarolas, xipalapalas e conselhos de anciaos?
Poderia ja avancar com algumas ideias...
Agora fiquei curioso.
"Não existe caminho para a liberdade. A liberdade é o caminho."
ResponderEliminarLeia isto antes de me responder:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0104-44782000000200002&lng=pt&nrm=iso
Bom trabalho para reflexão, esse, o de Luzia de Oliveira.
ResponderEliminarEstá mais do que comprovado que neste país palavras como competencia, trabalho, inteligencia, produtividade, assiduidade, criatividade,..., e muitos outros adjectivos qualitativos do Homem, não fazem parte do dicionário do Governo, porque o que vale mesmo é um cartãozinho vermelho...porque afinal de contas a Frelimo é que Fez e a Frelimo é que Faz.
ResponderEliminarPS: Esse cartão vermelho que em outros "campos" quando mostrado dá direito a expulsão...esse mesmo cartão em Moçambique dá direito a "livre transito"...que o diga a nossa policia de transito.
Já percebi que o Ricardo está na Itália ou, no mínimo, tem afinidades com este país. Percebeu também que li alguma coisa sobre Itália a ponto de me pedir esclarecimentos daquilo que disse. Afinal não estava errado. Diz saber da resposta, mas mesmo assim quer ouvir de mim para depois, no caso da minha opinião não bater certo com a dele(?), mais uma vez, serei chamado de "Xiconhoca". Porquê V. é assim?
ResponderEliminarSe V. sabe melhor do que eu, admito que sim, então faça valer esses conhecimentos. Não é a mim que está a ensinar, mas sim a quem por força do destino não sabe ou ignora. Mais uma vez o amigo está a fazer exactamente aquilo que os indomáveis fazem, vender o conhecimento em troca de algo. São mesmo indomáveis.
Quando Mugabe (já agora) exigiu a troca de tecnologias entre a Europa e a África, vozes discordantes, como a sua inclusive, chamaram-lhe como chama a mim de "escroque"! Agora, por ironia do destino, talvez, seguindo as pegadas do outro irónico "desaparecido em combate", diz que estou aqui na metrópole por modernidade. Sim, mas não faço a ninguém escravo. E como sou cidadão do mundo, pode crer que continuarei a dar a volta ao mundo em busca de novos conhecimentos, de novos horizontes. E não procuro, como o amigo faz, subestimar a África tal e qual acabou de fazer neste comentário.
Eu é que fiquei curioso quando diz que funcionários das embaixadas de Moçambique na Itália ou em outros territórios dos indomáveis podem requerer a permuta para instituições públicas da Itália ou desses países. Meu amigo, não anda aqui a fazer teatro, fica-lhe muito mal este pronunciamento. Só para quem é leigo na matéria e não conhece a Europa pode acreditar no que V. diz, mas advirto: é tudo contos de fada. Se você conseguir me provar quantos funcionários moçambicanos tiveram este privilégio (sim, tendo em conta o salário e outros itens) você vai ganhar de mim uma reconhecida gratidão.Pode ficar descansado que ninguém, dos seus pares, vai-lhe condenar por estas palavras.
Amigo, você diz que o país é de doutores inúteis. Por amor de Deus, nem sequer pode ter um pouco de condescendência com aqueles que dia e noite batem-se para que o país ande para a frente. V. ignora os doutores e as universidades do país, ignora aqueles que estão a tentar investigar, quer nos hospitais, quer em outros laboratórios, o crasso problema de pessoas como V. que andam a fugir da sua própria nacionalidade.Xii...
O sistema que eu colocaria dependeria muito do povo. Mas se dependesse de mim, já lhe disse que aposto na ditadura democrática. Mas não vou terminar sem antes lamentar, mais uma vez, a questão das ajudas. Qual ajuda que nada! Amigo, foram 500 anos de intensa ESCRAVATURA, isto não lhe diz nada? Quando for a ilha de Moçambique, queira por favor visitar os arquivos "secretos" do que foram os 500 anos de dominação, que V. ignora saber.
Eu sei que dói. Como deve ter doido o 24/20? Foi pouco demais. Vi documentos e relatos de pessoas que eram obrigadas a levar nas costas um barrigudo (indomável) com mais de 150kg numa caminhada de 50km. Mesmo assim, amigo, eu ESTOU INTÓXICADO, não é Tóxico?
Estou a engolir uns sapos, daqueles bem grandes que há lá no Luabo na época das chuvas/procriação, o sapo "boi", verde, machos, grandes, que passam a noita a coaxar,...
ResponderEliminarDizia, estou a engolir vários sapos desses, em nome da paz...
Porque aparecem "coisas" aqui escritas que bradam aos céus.
Mas como???
Como sempre, o sr. doutor Viriato Caetano Dias nao me respondeu ao que perguntei.
ResponderEliminarEu já percebí a sua técnica. Chama-se retórica. E ela, é muito interessante num Parlamento ou em campanha eleitoral junto de um bando de analfabetos. Ou eventualmente, nas alegações finais de um julgamento político.
Mas na minha área de trabalho a retórica é inútil. Não responde a nada. Evapora evidências, factos, provas. C.Q.D.
E o mínimo que eu esperaria de um douto conhecedor como V.EXcia é que pontualizasse o que falou.
Mostrou-se incapaz, porque, como sempre, "OUVIU DIZER..."!
Não presenciou, nem se documentou.
Não é a melhor caraterística de um Historiador. Sem dúvidas.
Sr. Viriato...
ResponderEliminarA sua incapacidade de saber distinguir situações começa a preocupar-me...
Você é um técnico superior. Saiba perguntar, quando não percebe bem uma coisa. É normal, acontece a todos.
Ora compare a minha frase:
"...E porque e que os funcionarios MOÇAMBICANOS da Embaixada de Italia em MOÇAMBIQUE, podem, mediante a lei, requererem o seu enquadramento no Ministerio das Relacoes Exteriores de Italia e beneficiarem de Reforma como os demais funcionarios publicos? "
Com o V. comentário:
"...Eu é que fiquei curioso quando diz que funcionários das embaixadas de MOÇAMBIQUE na ITÁLIA ou em outros territórios dos indomáveis podem requerer a permuta para instituições públicas da Itália ou desses países..."
O que é que uma coisa tem a ver com a outra?!
Você é que voluntariamente se quer incluir no grupo de "...doutores da mula ruca. Um pais de cartoes de visita que sao autenticos CVs em miniatura (E ai de quem se esquecer de chamar doutor ao figurao! Esta lixado, e capaz de nao ser promovido)..."
Compreensão lenta, ou defeito de fabrico?!
Desculpe, mas você é espantoso!