
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 janeiro 2010
BM e perfomance logística de Moçambique

4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Patrimonio cultural!
ResponderEliminartriste fim.
Numa boa logistica esta a base de uma economia pujante. Nenhum governo responsavel pode "pensar" seu desenvolvimento sem uma base logistica solida.
ResponderEliminarNoto que Portugal esta bem colocado (34), o que e bastante interessante, deveriamos aproveitar profundamente sua experiencia. A nivel de Africa, a RSA destaca-se, superando ate Portugal.
Mocambique herdou em 1975, as bases de um sistema logistico razoavel, mas que foi desenhado para servir primariamente o hinterland (RSA, Rodesia do Sul, Zambia e Malawi).
Havia ja uma planta de estradas, pontes e servicos de cabotagem maritima e fluvial dimensionada
as necessidades da epoca, que, recorde-se conhecia ja uma certa industrializacao e especializacao
do sector agropecuario. Mas a espinha dorsal, foi essencialmente apontada para o hinterland.
Por diversos factores, nomeadamente a guerra, falta de manutencao e obsolencia do material, esta
infraestrutura interna foi-se degradando e hoje, comprovamente, nao serve para mais nada. Tornando-se o custo de manutencao mais elevado do que os lucros de sua exploracao. Logo, tornou-se uma solucao deficitaria, encarecendo a jusante a toda economia que dela se serve. Ora, com custos elevados, nenhuma economia se ergue, porque a partida esta limitada pelo custo da sua producao. Como e obvio, o consumidor final ira procurar a fonte de abastecimento, onde a qualidade se acresce o custo-beneficio. Eis porque a RSA
se tornou tao apelativa. O governo de Mocambique ate Paulo Zucula, andou a deriva neste assunto. Pois que, so foi com este ministro
que se assumiu que a espinha dorsal do pais deveria ser reactivada e seu desenho para o hinterland
calibrado mais na transversal. Tanto assim e que, existe hoje um plano para criar a linha ferrea do rovuma ao maputo, seu ramais provinciais. Silos juntos dos mesmas e aposta no multimodal, com o ferroviario e maritimo em destaque, porque atendendo a extensao territorial do pais, os melhores custos provem destas opcoes. Estradas NAO!!! So se for com portagens...
Mas, ainda assim, os erros politicos de base continuam a ser cometidos. Porquanto, Mocambique ja demonstrou ser um mau gastador das ajudas para construcao de infraestruturas de comunicacao. Senao vejamos, quanto e
que se gastou no ROCS I e ROCS II? E com que retorno? Mas acima de tudo, porque razao continua a haver
no governo Mocambicano, dois ministerios que fazem o mesmo: 1- Obras Publicas (estradas, pontes)
2 - Transporte e Comunicacoes (O resto)? Tendo em conta o paradigma do multimodal. Como e concebivel
contruir uma estrada e nao contar com uma linha ferrea? Como e possivel construir um porto e nao
contar com uma estrada? Contruir uma ponte (A.Guebuza) e nao contar com uma linha ferrea? Eis alguns
exemplos por onde se deita fora o dinheiro.
E isto e apenas o prelo.
Porque entendo eu, nesta fase de desenvolvimento, Mocambique deveria juntar os ministerios das Obras Publicas e o dos Transportes e Comunicacoes num so. Bem assim como, todos os organismos que estejam envovidos no desdobramento da infraestrutura logistica, criando um Ministerio da Infraestrutura e Equipamento e respectiva secretarias de Estado correspondentes a sectores especificos. Socorro-me do exemplo de alguns paises que hoje detem uma infraestrutura invejavel. Estudei em particular o caso da organizacao Todt da Alemanha Nazi que reergueu este pais e tracou as linhas mestras daquilo que viria ser a infraestrura logistica da Alemanha de hoje que e considerada a melhor do mundo. Note-se que, ate a RDA, teve uma infraestrutura logistica muito avancada.
ResponderEliminarCom isto, ate o Ministerio da Planificacao e Desenvolvimento nao faria mais sentido existir. O que seria perfeito, pois emagreceria o Governo que ja tem ministros a mais.
O exemplo Alemao.
ResponderEliminarAte hoje seguindo as pegadas de Todt e a sua Autobahn.
Hoje, a Politica de Transportes, a Construcao, a Habitacao e o Urbanismo e o Desenvolvimento Regional e Populacao estao aglutinados num so ministerio. Analise-se criticamente aqui:
http://www.bmvbs.de/en