Outros elos pessoais

18 dezembro 2009

Tete em obra de 1908


O João Boaventura fez questão de, gentilmente, me enviar extractos da Ilustração Portuguesa n.º 130, 17.08.1908. Escolhi duas imagens de Tete, cliquem com o lado esquerdo do rato sobre elas para as ampliar. O portal da primeira imagem não existe mais; as canhoneiras - do género das que estais a ver na segunda imagem, que anualmente chegavam à cidade de Tete nos anos 40 e 50 do século passado - não mais circulam no Rio Zambeze, sumiram com a construção de Cabora-Bassa. Mas a serra da Caroeira, que tanto amei e amo, essa sim, ainda existe, mas bem diferente, bem menos exótica (nos anos 40 havia lá em cima um pequeno restaurante, com bebidas frescas, onde podíamos ter a sensação de vencer o calor dos 43/44 graus Celsius de alguns dias). Acreditem numa coisa: conheço bem, tactilmente bem a minha terra natal.

2 comentários:

  1. Disseram-me que até se faziam passeios de Camelo por lá. Será verdade?

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  2. Creio que foi ou no século XVII ou no século XVIII (precisaria regressar ãs fontes) que alguns camelos foram introduzios no vale do Zambeze. Mas não há memória de o seu uso como meio de transporte ter perdurado. O mesmo se passou, no tocante à lavra, com os búfalos de água na Zambézia.

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