Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 dezembro 2009
Problemas de África no pensamento dos bispos católicos
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Os Bispos tem razao.
ResponderEliminar"153 countries voted in favour of the resolution, 19 abstained and 1 voted against.
ResponderEliminarA list showing how each country voted is available here - http://www.iansa.org/un/ATTvote09.htm "
and 1 voted against - Zimbabué.
E porque não estou, EU, admirado!!!!
Esqueci de referir que a matéria, à qual o Zimbabué foi o ÚNICO país do mundo a votar CONTRA, diz respeito ao comércio mundial de armas ligeiras convencionais, tipo AK47, e similares.
ResponderEliminarAos esforços, (mais de 30 anos), que a ONU tem efectuado para implementar um tratado que regulamente esse comércio, para assim colmatar os efeitos colaterais da proliferação anárquica que tal tráfico hoje comporta.
O Vaticano é um estado universal que, quando quer, pode fazer chegar a sua mensagem aos seus fiéis.
ResponderEliminarSó que, por vezes, também tem alguns lapsos inexplicáveis.
Como é o caso de se perceber a influência que a própria Igreja tem na perpetuação desse status-quo quer por apoio tácito ou participação directa nos acontecimentos, como são os casos de Moçambique e Angola, no primeiro caso e Ruanda, Burundi e República Democrática do Congo no outro.
Só que, relativamente a isso, do Sínodo "nem um ai".
Porque afinal as religiões são um meio que homens usam para chegar a Deus. Enquanto que, a Mea Culpa, é o caminho que Deus espera que os homens façam até Ele.
Dixit
Professor, embora não seja um assunto relacionado entendo ser curioso o seguinte:
ResponderEliminar“O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país. Independentemente do valor dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos supõem ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo de facto a soberania nacional, simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos.
A Presidência da Republica não tem força nem estabilidade.
O Parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com o seu rocedimento e, a inferior qualidade do seu trabalho.
Aos Ministérios falta coesão, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar, mesmo que alguns mais bem intencionados o pretendam fazer.
A Administração pública, incluindo as autarquias, em vez de representar a unidade, a acção progressiva do estado e a vontade popular é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera, até nos melhores espíritos o cepticismo, a indiferença e o pessimismo.
Directamente ligada a esta desordem instalada, a desordem financeira e económica
agrava a desordem Política, num ciclo vicioso de males nacionais. Ambas as situações
somadas conduziram fatalmente à corrupção generalizada que se instalou…”
Professor o que acabou de ler não é cópia de nenhum artigo de jornal ou revista.
Trata-se de parte do primeiro capítulo de um livro agora posto à venda em Portugal e, que data de 1936 de autoria do Dr.OLIVEIRA SALAZAR-COMO SE LEVANTA UM ESTADO.
Pois é, pois é.....