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06 dezembro 2009

Os empresários-hipopótamos-fumadores-de-cachimbo de Mateus Simbine




Ali junto ao restaurante Piripiri, Av.ª 24 de Julho, cruzamento com a Julius Nyerere, na famosa feira de estatuetas situada no bulevar, cidade de Maputo, Mateus Simbine (imagem à direita) tenta vender os hipópotamos que estais a ver nas imagens, hipopótamos que fumam cachimbo e que ele diz representarem os empresários. "Vendi um mais alto por dois mil ao senhor daquela casa ali" (apontou a casa) - disse-me Mateus, assegurando ser o autor dos trabalhos. Perguntei-lhe por que simbolizava os empresários como hipopótamos fumadores de cachimbo. Respondeu-me que assim os sentia. E mais nada quis adiantar, ainda que eu tentasse algumas palavras em Shangaan. Bem, no cruzamento da Julius Nyerere com a Eduardo Mondlane, costumam estar à venda hipopótamos semelhantes, mas castanhos e bem mais altos, também com cachimbo. Creio que valerá a pena pesquisar sobre por que os empresários são simbolizados pelo hipopótamo e pelo cachimbo. Tentem, tentarei eu aranjar tempo para isso. Mas podem avançar hipóteses.
Adenda às 15:17: as fotos são minhas.
à(s)

6 comentários:

  1. Abdul Karim6/12/09 3:00 da tarde

    Por causa do guebuza.

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  2. Reflectindo6/12/09 3:22 da tarde

    O mocambicano vê e simboliza. Uma das coisas que tanto gosto dos meus conterrâneos nacionais é a flexibilidade na interpretacão.

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  3. ricardo6/12/09 6:07 da tarde

    Ainda sobre os hipopótamos...

    vejam:

    http://whiteafrican.com/2007/06/05/we-can-take-africa-back-one-village-at-a-time/

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  4. Unknown6/12/09 8:27 da tarde

    Bela representação: há muita semelhança entre hipopótamos e empresários: ambos são pançudos, lentos-seguros de si, potentes, espalhando fumo (danos) por onde passam, gozando os prazeres da terra e da água, quais donos do mundo!

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  5. Anónimo7/12/09 7:17 da manhã

    "Arte sociológica".
    Belo trabalho. Incisivo.

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  6. Anónimo7/12/09 10:14 da manhã

    Espero nao andem atras do homenzinho criador dos hipo fumadores de cachimbo, a exigir impostos, so a ele, num milhar de informais. Que o artista nao vire o proximo Azagaia, como direito a audiencias procuradorais.

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