Hoje, em tarde estival - calor intenso, calor procriador - nesta bela cidade de Maputo, algures, olhava centenas de jovens em seus doces jogos de busca e contacto, tão mais intensos quanto, estando o ano a terminar num determinado calendário, sabem as intuições que isso é, sempre, outro começar.
Eles têm seus requebros de masculinidade, cada gesto é uma seta apontada para a vitória da força, do heroísmo das adrenalinas conquistadoras. Seus corações são bícipes.
Elas têm seus requebros para o escondido que pode ser mostrado sem mostrar, para as delícias da doçura, do esguio das plenitudes calmas. Seus corações são casas.
E no diz e faz, no promete e avança, no suspende e aguarda, no clímax ansiado, doces meandros de afecto e promessa ficam encaixilhados neste descrição.
Nota: sabem, no dia em que o amor for descrito, absolutamente deixará de existir.
Lindo, lindo.
ResponderEliminarTodas as épocas são bonitas para se falar de amor. Mas nesta época de festas, o amor tem outro sabor, tem outro cheiro.Sabe a mar, cheira a especiarias, cheira a poesia.
Lindo quando e se, pela simples observação, consegue sentir que os corações delas são casas.
Já os corações bícepes...são...Bom,não andamos todas nós em busca desse tipo de corações?
Em jeito de conclusão, deixe-me dizer Professor que não posso de forma alguma concordar com a sua última afirmação. O Carlos é exímio a descrever o amor, como o foram tantos( a lista seria extensa demais para aqui os colocar), no entanto o AMOR continua aí.Vivo!
Os mmeus mais sinceros votos que estas Festas sejam passadas com muito, mas muito amor.Para si e para todos os leitores deste Diário.
Um abraço