Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 dezembro 2009
当然
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Então Sr. unBhalane, isto é "a velha canção" ou é a eterna realidade?
ResponderEliminar1- Biocombustíveis e deslocalização industrial;
2- Reservas alimentares alugadas a estados soberanos.
E o que é que nós fazemos? Ver a banda a passar.
Eu quero recordar que, por algo similar a isto, Ravalomanana foi removido do poder em Madagascar.
Que povo tão benevolente, o Moçambicano.
Caro Sr. Ricardo
ResponderEliminarEsses anunciados investimentos são de natureza, cariz, bem diferente.
São investimentos bem intencionados, de países irmãos.
Agora, se fossem de outros países, mais propriamente do Ocidente, era/é preciso muito cuidado.
Cuidado com interesses obscuros – neocolonialismo, racismo, a “velha canção”.
É que há bons investimentos, e maus investimentos.
Moçambique, a sua vanguarda dirigente, escolhe apenas os melhores.
Boa sorte, muito sucesso, e bom trabalho.
Porquê que nao somos capazes de fazer o que os estrangeiros vem. fazer na nossa terra?
ResponderEliminarFalta de capacidade?
falta de meios tecnológico e científcos?
falta de fantasia?
Nao temos mesmo... capacidade para produzir, constituir reserva alimentar e exportar?
A nossa terra é fértil!
falta é de estratégias, insentivos e políticas mais dinamicas.
Entao aí "concordo2 com o apoio dos nossos irmaos....
Agora o povo devia perguntar quem é quem? porque o país já foi vendido teremos um problema sério para recupera-lo...!
ResponderEliminarComo é que um país, com um deficit permanente na sua bolsa alimentar, vende suas terras aráveis para outros países não morrerem à Fome? Cogitemos:
ResponderEliminar1- Porque a Lei de Terras é tão ambígua na sua redacção, que o permite tacitamente;
2- Porque espera depois importar os bens alimentares já transformados desse país, ou, recebê-los em bruto em forma de quota de produção, que potenciará o surgimento da indústria transformadora local;
3- Resolver o problema do crescente desemprego urbano, cuja frustação social máxima, se exprime nos LINCHAMENTOS, encorajando o regresso dessa grande massa problemática ao campo;
4- Amortizar a sua dívida externa, com investidores a serem mandatários da dívida em nome desses estados soberanos;
5- Potenciar áreas da defesa e segurança, numa relação "win-win",preenchendo o vazio criado pelo desaparecimento do Pacto de Varsóvia;
6- Reposicionamento geo-político, perspectivando a nomeação de mais actores em posições estratégicas dos fora mundiais, criando assim uma imagem mais positiva do país.
Continua... (se alguém se lembrar de alguma coisa, acrescente).