Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
11 dezembro 2009
(137) 11/12/09
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O sr. Mabote (do PT), segundo o jornal Noticias adverte a Dlakama que as manifestacoes poderao resultar num banho de sangue. Isto faz-me pensar que, do ponto de vista do Mabote se isto acontecer a culpa toda sera do Dlakama porque acho que ele pensa que a policia tera o direito de matar. Por outro lado acho que o que o Mabote deveria defender e o direito a manifestacoes pacificas que todos nos por lei temos e nao amordacar esse direito com a chantagem de que se tal vier a acontecer a policia tera a legitimidade de disparar.
ResponderEliminarPor outro lado acho que o Mabote deveria e criticar a atitude belicista da policia que ilegalmente mantem o Dlakama em prisao domiciliaria. Ou o sr. Mabote nao acha que isso viola as liberdades e direitos do Dlakama? Ou isso nao tem importancia? Imagine, sr. Mabote que no dia em que deixar de lamber botas a policia estacione um carro 24/dia e lhe siga por todo lado onde vai. Sentir-se-ia bem?
O sr. Mabote deveria criticar o pronunciamento do Vice-Ministro do Interior. Apesar de nao ser surpriendente, se espera este tipo de pronunciamento de todos menos de um dirigente senior como e o caso de um vice-ministro.Lembram-se da do ex-ministro dos transportes que disse que nao sabia que seus filhos nao eram elegiveis as bolsas de empresas publicas? como e que esta gente chega a ocupar estes cargos?
Ha tambem uma grande contradicao nas declaracoes do sr. Mabote: por um lado diz que teme que haja banho de sangue por outro ja o seu "curandeiro" o disse que as manifestacoes nao terao aderentes. Se ninguem vai aderir de onde vira o sangue?
Prof, tem um detalhe neste post: Estamos em África, e aqui tudo é possível.... Até surgirem dentes em galinhas!!!
ResponderEliminarBasta o turbantoso descobrir o curandeiro do guebuza... aquele que deu banho na campanha.... o turbantoso pode conseguir ser primeiro ministro do novo governo de guebuza...
ResponderEliminarConcordo com Elisio...essas coisas nao se brincam...os cura-tudismos tem muita influencia politica...
Quem sabe? Sibindy e Mabote podem podem ser nomeados qualquer coisa para se fingir que é governo inclusivo. Vamos esperar para ver.
ResponderEliminarAs manifestaçoes sao um direito consagrado na constituiçao e num estado de direito!
ResponderEliminarDeixem as pessoas manifestarem-se ordeiramente, estao no seu direito!
Essa dupla anda a procura do que nunca encontrará!
Fazem-nos divertir.
O teatro é de tao baixo nível,que nem de borla vale apena assistir.
Penso que chegou e sobrou vermos aquela cena em frente do comité central da frelimo onde Mabote a falava em nome do seu partido...
Sendo ele e sua esposa os únicos membros do PT presentes.
Assim vai a nossa "oposiçao" Moçambicana
A melhor resposta que se pode dar a essas manifestações de indulgência é a nossa indiferença.
ResponderEliminarQuanto mais destacarmos os feitos desses cavalheiros, mais poder mediático lhes iremos conceder, desviando-nos do que é realmente essencial discutir, nomeadamente o escrutínio permanente da governação no âmbito local, nacional e internacional.
Os nossos "vendilhões do Templo" usam as armas que podem para sobreviver. Também são chefes de família e têm contas de água e luz para pagar. E não sabem fazer mais nada na vida (nem sequer mandar cantar um cego), por isso, se não for com esses expedientes polítiqueiros...morrem de fome a caminhar na rua!...
Mas há muitos como eles, só que mais subtis, elegantes, refinados no estilo. Aparecem e desaparecem periodicamente com fama de empresários moçambicanos "new wave", metem-se no entretenimento, no desporto e porque nunca os vemos exuberantemente na política esquecemo-nos da sua contribuição decisiva na incubadora de Sibindycus, embora tenham um lugar cativo na revistas da "socialite".
Serão, estes, mais sérios?
Não. Muitos são é mandatários de estados estrangeiros para cobrar as dívidas que o estado Moçambicano não consegue pagar. Vemo-los por aí, a falirem tecnicamente empresas, hotéis, bancos e a levarem milhares para o desemprego em nome "do capacity building" ou do "black-empowerement", sem que nada lhes aconteça. Para depois privatizá-las e usar o dinheiro da venda patrimonial em benefício próprio e do estado que representam.
É desses sobre quem interessa falar. Por que esses é que contam no nosso bolso, hajam dentes, ou não, nas galinhas.