Outros elos pessoais

24 novembro 2009

Simão Bute hoje

Em conferência de imprensa hoje na cidade de Nampula, Simão Bute, que se apresentou como antigo general da Renamo na guerra civil, disse que a Frelimo tinha um plano para capturar Afonso Dhlakama quando da manifestação (ainda sem data marcada) contra os resultados das eleições de 28 de Outubro. Quais as evidências? A chegada, fim-de-semana passado, de cinco viaturas policiais e a presença de muitos agentes da segurança do Estado. O ex-general falou de forma muito emotiva, dizendo que a Renamo ripostaria a contento em caso de ataque por parte da Frelimo. Contactado, um oficial da polícia confirmou, de facto, a chegada de cinco viaturas, quatro para o policiamento e uma para os serviços burocráticos (Rádio Moçambique, noticiário das 19:30).
Adenda às 20:33: mais pormenores com o "Wamphula Fax" de amanhã, porém já na minha posse hoje.
Adenda 2 às 20:54: Renamo e Afonso Dhlakama são, de novo, as vedetas dos noticiários e dos menus de um só prato dos chamados analistas da terra. Vedetas em quê? Vedetas no tocante (1) ao não reconhecimentos dos resultados eleitorais, (2) à promessa de manifestações de protesto e (3) ao surgimento de uma aparente enfermidade em Dhlakama, havendo, até, quem, em relação a este último ponto, pense afogueado que ele está na margem de uma trombose. Eclipsados estão MDM e Deviz Simango.

2 comentários:

  1. É o status-quo.

    E nós todos a embarcar no mesmo barco.

    O que é mais importante para a Oposição agora?

    O reumatismo de Dhlakama ou o fazer política de verdade?

    E porque é que Deviz se mantém silencioso desde as Eleições? Não tem agenda?

    E porque é que os académicos insistem em debater Dhlakama, se a sua mensagem é a mesma desde 1994?

    Porquê esta INDUÇÃO COLECTIVA do pensamento crítico de uma nação?

    Mas, não há nada mais (importante) a acontecer em Moçambique?

    Como inverter o status-quo, se volta e meia, voltamos ao ponto de partida?

    Masoquismo político!

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  2. A Renamo perdeu a grande opurtunidade de governar o País, devido as desinteligencias malígnas
    Ao invés de reforçar a capacidade institucional do partido, andaram a perder a abater pessoas internamente.
    O que resta agora?

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