Num vale a pena mesmo aborrecer-se, hoje é sábado, buliçoso, dia casamenteiro e buzinadeiro e cantadeiro na Friedrich Engels nesta bela cidade de Maputo hoje com sol encoberto. Melhor mesmo é você ir ao Jardim dos Namorados e acalmar-se, ritualize-se também, sente-se numa das cadeiras do Surf ou do Pinóquio ou, se necessário mesmo, case-se também. E saiba que neste preciso momento um bulício de uma magnitude ainda maior regista-se no Cemitério de Lhanguene, centenas de pessoas, talvez milhares. De viaturas ligeiras e chapas melhor não falar. Num lado a reverência à vida (quantas vezes já a noiva chega grávida), no outro a reverência à morte. Mas tudo é vida.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
28 novembro 2009
Num vale a pena!
Num vale a pena mesmo aborrecer-se, hoje é sábado, buliçoso, dia casamenteiro e buzinadeiro e cantadeiro na Friedrich Engels nesta bela cidade de Maputo hoje com sol encoberto. Melhor mesmo é você ir ao Jardim dos Namorados e acalmar-se, ritualize-se também, sente-se numa das cadeiras do Surf ou do Pinóquio ou, se necessário mesmo, case-se também. E saiba que neste preciso momento um bulício de uma magnitude ainda maior regista-se no Cemitério de Lhanguene, centenas de pessoas, talvez milhares. De viaturas ligeiras e chapas melhor não falar. Num lado a reverência à vida (quantas vezes já a noiva chega grávida), no outro a reverência à morte. Mas tudo é vida.
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Fenómeno de contra-cultura urbano, onde a tradição se mistura com a modernidade.
ResponderEliminarPara tudo há solução. Postura camarária quando o exagero se instala.
Se a rua fosse fechada ao trânsito de veículos motorizados aos Sábados seria muito melhor. Limitem a circulação a pedestres e bicicletas. Penso até que os moradores da zona iriam compreender. Porque entre buzinadelas e cantares desafinados. Os últimos são mais suportáveis. Vão-me questionar, então onde é que a malta estaciona os carros?
Não estacionem, do Palácio dos Casamentos ao jardim são apenas 250 metros, que se fazem caminhando e cantando.
Se quiserem uma sugestão mais globalizante, então passem a cobrar pelo estacionamento dos carros e entradas no jardim. Pode ser que resulte!
Se nenhuma desta sugestões resultar, então, só o quintal da Presidência, é que vos poderá safar...
Não é?!
E a bagunça na Julius Nyerere? E a marginal, o espaço do voleibol... e a costa do sol...
ResponderEliminarE com a abertura da estrada que liga a costa do sol às mahotas...
Enfim...
Adeus, Duques de Connaught, adeus julius nyerere, adeus, marginal...
... não se poderia devolver o edifício aos gregos, tranferindo-se os casamentos para uma zona que provocasse menos entupimentos?
Vale apena os utentes da Julius Nyerere! Num vale apena mesmo é esta vida http://intelectualismoadministrati.blogspot.com/2009/03/insustentabilidade-do-plano-de.html
ResponderEliminarveja que este é o dia adia da maioria dos Moçambicanos.