Não, não é só em Moçambique que as acusações de feitiçaria são feitas. E não é só em Moçambique que, a esse nível, as mulheres são atingidas e profundamente magoadas. Leitor amigo chamou-me a atenção para a notícia triste, chocante, ocorrida na Índia, que o vídeo abaixo exemplifica:
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
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21 outubro 2009
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Situação chocante.
ResponderEliminarChocante, seja qual for a latitude.
infelizmente é assim em todo o mundo. mesmo no dito "mundo civilizado" há formas modernas de fazer este tipo de agressões
ResponderEliminarInfelizmente o poder "espiritual" das mulheres vai representar sempre uma ameaça para alguns homens, melhor, para alguns animais pq algumas pessoas não passam de animais irracionais... infelizmente, a única arma dos pobres de espírito e ignorantes contra a sabedoria dos outros, é a violência... fazem lembrar alguns ditadores, em que era importante cultivar-se a ignorância no povo, para que este não os ultrapassasse e fosse uma ameaça para a sua fraca capacidade e conhecimento… infelizmente, estes actos de crueldade, aconteceram na inquisição, quando alguns tentaram que a sua doutrina superasse uma maior e mais enraizada e queimaram muitas mulheres na fogueira enquanto vestiam as suas saias… agora que reflicto no assunto, será que as tais criaturas julgaram que ao acabarem com a presença da mulher no reino das doutrinas “espirituais”, ao reduzirem a sua significância nos seus templos e vestirem as suas saias conseguiriam usurpar-lhes o dom espiritual(?),… ah, como eu gostaria de ter um comentário do Senhor Freud sobre o assunto, alias, este é sem duvida um interessante tema para ser estudado numa aula de sociologia… enfim, infelizmente passaram-se décadas e estes actos desumanos continuam a existir, vergonhoso.
ResponderEliminarBom, de facto esses que usavam/usam saias, e a sua "santa" inquisição, foram bem lembrados.
ResponderEliminarÉ preciso não esquecer. Não esquecer, NUNCA.
Mas para não induzir alguém em erro, sem querer branquear nada, antes pelo contrário, porque assim os crimes ficariam reduzidos a "metade", também queimaram/torturaram muitas "calças".
Normalmente sofrem sempre os mais fracos.