Outros elos pessoais

17 outubro 2009

(52) 17/10/09


Ouvia, há momentos, o diário de campanha da Rádio Moçambique. É uma coisa chata, os candidatos igualando-se em suas promessas, feitos actuais e feitos futuros. Mas fixei uma coisa: fazendo campanha pelo seu partido e pedindo votos para o seu candidato presidencial Afonso Dhlakama (em terceiro lugar no boletim de voto), um mobilizador da Renamo solicitou aos presentes que não votassem naquele que está em primeiro lugar no boletim (Deviz Simango do MDM), pois "esse é um ladrão que anda por aí" (sic). A oposição política em Moçambique ainda não leu Maquiavel: uma cidade conquista-se menos com a artilharia do que com a desunião dos seus habitantes.
Adenda 1 às 7:25: um pouco de humor com este cartun:

Adenda 2 às 7:50: de acordo com o "Savana" desta semana (só há momentos o recebi), o candidato presidencial da Renamo, Afonso Dhlakama, vai recorrer a meios aéreos "numa clara corrida contra-relógio" (sic). Enquanto Guebuza e Simango já percorreram nove províncias, Dhlakama apenas percorreu quatro (p. 3).
Adenda 3 às 8:03: editorial do "Savana" (p. 6) (clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem logo abaixo para a ampliar):

3 comentários:

  1. aaaaaaaaah, às vezes Savana faz o trabalho que se lhe espera, um editorial, neste pais ainda passa dispercebido.show!
    quem disse: " é normal que os combatente sejam os primeiros à serem servidos"
    globalize it

    XkuraH

    ResponderEliminar
  2. Professor,

    nao ha dossier Savana esta semana ?

    ResponderEliminar
  3. Infelizmente ainda aguardo receber o material...

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.