Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 outubro 2009
(41) 09/10/09
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Corroborando Sr. Francisco Mandlate. é um facto inegável que a intolerancia está ganhando terreno no país. Todos que pensam diferente e ainda por cima militem na oposição são ostracizados, considerados como cidadãos de segunda classe. É mau o que se está a passar. O que se deve depreender quando um governador provincial convoca e reune os funcionarios publicos em plena hora de trabalho para insta-los a votar no partido Frelimo? aonde está a liberdade de livre escolha? O mais grave e triste é que o Presidente da Republica que deveria ser presidente de todos nós, nada faz ou diz, quanto a mim para instar os seus apaniguados a serem mais tolerantes, mais democratas, acolhendo as diferenças de opinião e de escolha. Parece que quem não votar no partido dos camaradas será considerado "agente do inimigo, infiltrado, xiconhoca" e outros apodos a comissário politico. HAJA TOLERANCIA.
ResponderEliminarMuitos ainda não compreenderam que não existe necessidade de tanta animosidade para com os partidos da oposição. Cada um pode ocupar o seu espaço político. A diversidade deveria de nos enriquecer e não ser considerada inimigo ou algo a eliminar ou abater.
ResponderEliminarAs pessoas com um grau elevado de escolaridade têm obrigação de respeitar ideias divergentes.
Quem tem ideias diferentes, não implica que não seja patriota, e nenhum partido tem o DIREITO de se manter no poder vitalíciamente.
Em Moçambique existe a partidarização da sociedade, isso resulta na intolerância política em que vivemos.
Existe uma verdadeira falta de democracia em Moçambique, a maioria dos líderes não acredita na democracia plena e muito menos numa alternância política.
Por isso, esta falta de tolerância para com a Oposição, a ponto de quererem reduzi-la a zero, e a recorrerem à violência e à manipulação eleitoral.