Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
08 outubro 2009
(38) 08/10/09
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ontem estive vendo o Diario de Campanha na TVM e esis que surge uma tal Alianda Democratica dos Antigos Combatentes para a Democracia (cuja sigla e, se nao me engano, PADACD). Tem uma estrategia de campanha muito curiosa. Alquem reparou?
ResponderEliminarConcorre somente para as legislativas, mas mete pelo meio vivas a Frelimo e a Guebuza. Se se pode perceber o aopio a Guebuza porque nao concorrem as presidenciais, ja tive alguma dificuldade em perceber como esperam ter votios quando tinham mais cartazes da Frelimo (partido) do que de seu partido.
E motivo para dizer que esta muito interessante esta campanha. Muito mesmno.
Inacio Chire
Também ouvi.
ResponderEliminarAcréscimo: a laranja é o seu símbolo.
ResponderEliminarCom pouco sumo, pelos vistos...
ResponderEliminare azedo.
A expressão “auto-vitimizar-se” foi reintroduzida, nos últimos tempos, no dicionário político Moçambicano pelo senhor Edson Macuacua, para se referir as lamentações dos partidos da oposição. Ou seja, quando a Frelimo lamenta, não está a se “auto-vitimizar”. Que criancice!
ResponderEliminarO que chama atenção é que essa expressao já foi largamente utilizada pelos regimes de Salazar e do Apartheid. Ou seja, ela é própria de partidos e regimes políticos que tratam os opositores como inimigos, e não adversários. Normalmente a polícia tem feito parte dessa estratégia, para intimidar e desmoralizar os opositores.
Talvez consciente ou não, a Frelimo usa a mesma arma que as autoridades coloniais usavam em Moçambique, Angola, e Guiné-Bissau, durante a guerra colonial.
Isso tudo só revela que os colonizadores foram literalmente substituídos pela Frelimo.
Eu tenho uma lista de “palavras”, “expressões” e “frases” típicas desta campanha, usadas pela Frelimo, pelos partidos da oposição, e pelos respectivos apoiantes. Quando confrontada com a epoca colonial - chega-se a conclusão de que a história está a se repetir.
Craveira
..."o porta-voz de uma organização juvenil fazendo propaganda para o seu partido num bairro de uma cidade do nosso país pediu aos presentes para serem firmes e não aceitarem a presença de "galos", de "pangolins", etc."...
ResponderEliminarEstranho comentário! será que não instiga a violência? no Ruanda a mensagem antes do início do genocídio era do género "...Não tolerar árvores altas, abater árvores altas..." e deu no que deu
é necessário medir o que se diz e pensar nas consequencias futuras.
MozFree
Anonimo2 , obrigado por recordar-nos do Ruanda que infelizmente o Genocido começou da intolerancia tribal entre irmaos do mesmo Pais,
ResponderEliminarem Moçambique, tecer Palavras deferentes ou pensar do Partido que governa logo é visto como inimigo Publico, um frustrado, descontente, e ha os que afirmao de pés juntos que existe democracia no nosso Pais, que democracia é esta que nao se pode pensar ou falar deferente?
quanto aos ovintes que todos dias insultao os convidados sao os mesmos infelizes em todos os medias, que so abrem a boca pra refrescar a lingua.
afrente é o caminho 28 de outubro, WE CAN