Outros elos pessoais

15 setembro 2009

Rafael Marques, Angola e MPLA

A filha do presidente angolano, Tchizé dos Santos, pediu a suspensão do seu mandato de deputada por incompatibilidade com os seus negócios privados. A esse propósito, o jornalista Rafael Marques (na imagem) escreveu um texto do qual extractei esta passagem: "O MPLA não está em condições de o fazer por se ter transformado numa sociedade comercial de representação limitada – com um passado histórico de luta pela libertação nacional. Hoje, a principal acção do MPLA é a cobertura política dos negócios privados dos seus dirigentes. Por sua vez, o Presidente da República é refém dos actos de rapina da elite que comanda. Hoje, a corrupção é o poder e o poder é a corrupção. Não há como separá-los no actual regime. A corrupção é a trave mestra da manutenção do grupo que manda em Angola."
Adenda: Foi a partir do “Canal de Moçambique” que encontrei a referência do portal.

2 comentários:

  1. É verdade. Angola a corrupção é um dos pontos do mandamento do MPLA e do Governo. Não há dúvidas que aquele país carece de um bom antidoto para se livrar desse mal. Há que se referir também para o caso de Moçambique, onde o Sistema não fica atrás. Vai somando os pontos. Só não vê quem não quer ver. Agradecia que o professor postasse, aqui, no Diário de um Sociólogo, em jeito de resenha, os discursos políticos dos candidatos.

    Um abraço

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  2. "Por sua vez, o Presidente da República é refém dos actos de rapina da elite que comanda."

    Não vou comentar a bondade do artigo, das opiniões...

    É usual, táctico, estrégico, salvar a face dos regimes despóticos, preservando a sua face - o "Chefe".

    Sabemos.

    Estaline, Hitler, Mugabe,...

    Maus são os que os rodeiam, porque eles, bem no fundo, são boas pessoas...estão só a ser enganados pelos outros que pululam à sua volta.

    Acostumamos.

    Agora, quando o "Chefe" abre os olhos, e muda de direcção, logo aí

    O AVIÃO CAI!

    Desconseguem, resolvem.

    Os que estão à sua volta.

    OS CABRITOS.

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