
Observação: o Sr. David Simango trilhou uma estrada nativista cujas consequências locais e nacionais podem ser nativamente perigosas em sua natividade.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Os Khoisan (também conhecidos por bosquímanos, hotentotes, coisã ou san) vão ter terrenos parcelados, recuperar parte das suas ancestrais terras?!
ResponderEliminarNão faltará muito para que acabem por expulsar os pescadores oriundos de Goa!
ResponderEliminarEsse caminho é, de facto, sinuoso, potencialmente perigoso e dado a muita manipulação e abuso.
ResponderEliminarMas não é caso único.
Na Machava-Socimol, utilizando-se exactamente a mesma palavra (que eu nunca antes tinha ouvido ser dita em contextos "populares"), os lotes atribuídos a «nativos» têm o dobro da área dos atribuídos às famílias que não são consideradas dessa forma.
Sendo outro município (Matola), parece provável, face ao dado que agora apresenta, que a ideia/ordem "nativista" tenha vindo de níveis superiores aos Conselhos Municipais.
Tratar-se-á de uma moeda de troca com os "donos da terra" ("régulos", "autoridades tradicionais") em ano eleitoral?
É que, de facto, um dos evidentes desagrados destes últimos, nas zonas sob pressão de crescimento urbano e periurbano (como estas), era a sua redução a funções rituais, excluindo qualquer poder sobre o uso da terra.
Um assunto que talvez mereça algum aprofundamento - e mais dados, por parte de quem os conheça.
Notícias de última hora dão conta que o prioritáriamente citado para os nativos da Catembe em hipótese alguma poderá ser aplicado em prejuízo dos nativos de Gaza.
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