Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 agosto 2009
Pontos sexualmente transmissíveis
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Esta maneira de graduar estudantes desgasta África em geral e a mulher africana em particular.
ResponderEliminarCaro Reflectindo,
ResponderEliminarUm pouco por todo o país há casos destes nas nossas escolas e universidades. Recentemente, lemos casos destes aqui, neste Diário, em que o ex. director da Educação do distrito de Gondola, em Manica, foi indiciado de casos de abusos sexual de mulheres, em pleno exercício das suas funções. Sabe-se que o visado foi suspenso, mas nada mais se falou dele. Vai ver que deixou de ser director distrital para exercer um outro cargo superior a este, talvez o de director provincial de qualquer área. É ssim no meu país, afasta-se alguém de um cargo para ocupar outro, pois é tudo um "Sistema" em que as regras há muito foram definidas nas matas da Tanzânia e um pouco por todo o país.
Um outro exemplo, é ver como as nossas universidades públicas estão e não só; em Nampula, há três anos atrás o departamento de História na UP possuia apenas um único livro de História de Moçambique, para mais 100 estudantes (para não exagerar nos números). Uma carência total de obras.
Na Mussa Bim Bique, uma universidade em homenagem ao fundador (?) da Ilha de Moçambique, não tem salas de aulas para lecionar. As que existem lá actualmente não chamaria aquilo de salas de aulas, se calhar quartos ou outra coisa dentro duma universidade. Pode lá ir ver com os seus próprios olhos. Estive lá há um ano atrás e vi. A maior parte dos professores são directores provincial local, cuja credibilidade dos seus diplomas deixa a desejar.
Por isso, Congo é apenas uma ponta de icebergue em África.
Um abraço
Caro Viriato,
ResponderEliminarConheco as condicões da biblioteca da UP, até conversei sobre ela com o antigo director, Dr. Ivala.
Conheco onde funciona a universidade Mussa Al Bique, ao lado das bombas, exactamente numa antiga residência.
O que é importante meu amigo é a quantidade de universidades, precisamente como acompanhei hoje sobre Quelimane: temos CINCO UNIVERSIDADES. Portanto, falar de creche, escolas primárias, postos de socorro, não é importante. Tem que se falar de cinco universidades em Quelimane, coisa que nem em Berlim deve existir.