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05 agosto 2009

Mutilação genital feminina


Mutilação genital feminina: um fenómeno que afecta milhões de mulheres em África e no Médio Oriente. Confira aqui um trabalho de Judith Auma.
Adenda: um estudo da UNICEF divulgado em 2005, mostrou que três milhões de raparigas (entre os quatro e os 14 anos) e mulheres sofrem anualmente mutilação genital (ablação do clitóris) em 28 países muçulmanos de África e Médio Oriente. Aquele organismo internacional calculou que 130 milhões de raparigas e mulheres já tinham sofrido a ablação, especialmente na África subsaariana e no Médio Oriente. Recorde esta minha postagem aqui.
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9 comentários:

  1. Anónimo5/8/09 12:35 da tarde

    Dados interessantes professor, cade os dados sobre a mutilacao genital masculina?

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  2. Carlos Serra5/8/09 2:33 da tarde

    Não os tenho.

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  3. Joaqum Macanguisse5/8/09 3:14 da tarde

    circuncisão tambem considerada mutilacao genital masculina é praticada como ritual religioso principalmente por judeus e muçulmanos ,tambem na medicina moderna principalmente para conter a possibilidade de contaminacao de doencas de transmissão sexual

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  4. Joaqum Macanguisse5/8/09 3:26 da tarde

    Em regioes aonde esta pratica é muito forte ,regra geraal sao regioes aonde pouco se fala da globalizacao ,esta pratica nao é tao dolorosa sob ponto de vista de perca do prazer pois perto da toltalidade das mulheres la existentes sofreram a mutilacao antes da primeira relacao sexual ,sendo assim nao tem noção minima do que é prazer sexual no base em clitores.
    e ainda o debate em volta de prazer com ou sem clitores tornasse discutivel pois em algumas regioes do pais com muita enfase na provincia de tete ,aonde se difine possibilidade de prazer em mulheres que alongaram artificialmente os clitores ao ponto de alcancar umas 3 polegadas .dai que o prazer é mesmo algo relativo . toda forma a pratica a mutilacao no meu ponto de vista é algo a condenar

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  5. Viriato Dias5/8/09 6:17 da tarde

    Duas palavras breves. Coube a Samora Machel o êxito de combater este fenómeno de mutilação genital às raparigas, logo após a Independência Nacional. Samora era contra este tipo de coisas. Como sabem, a zona norte do país, era frequente este tipo de casos. Como podem ter observado, os macondes tínham o hábito não só de mutilar os órgãos genitais das raparigas como cortes em todo o corpo (geralmente na cara), o que valeu uma crítica severa de Samora.
    Segundo ponto, sou a favor de circuncisão dos órgãos genitais masculino, aliás, o autor deste comentário fez, lá para os anos 90, tal era e é benéfico no combate de certas doenças que são sensíveis para quem na condição masculina não tenha feito.

    Um abraço

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  6. Carlos Serra5/8/09 6:25 da tarde

    Tenho para mim que os ritos iniciáticos masculinos,nos quais o momento digamos que "físico" consiste no corte do prepúcio, não afecta a líbido masculina. No caso da ablação do clitóris, afecta.

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  7. umBhalane5/8/09 10:14 da tarde

    Nem mais, Prof..
    Sem quaisquer comparações.
    Mutilação, ablação física, com danos psíquicos da mulher, que é um crime.
    Danos permanentes.
    Em nome de uma prática retrógrada.

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  8. Joaqum Macanguisse6/8/09 8:47 da manhã

    Alo Dr Serra. recomendo a leitura de um trabalho da Alice Frade com muita riqueza na abordagem do assunto ,veja o site aseguir http://www.apf.pt/cms/files/conteudos/file/Banners/MGF/FACTORES%20CULTURAIS.pdf?PHPSESSID=dc6049119b5305451db848f2e77bbaea

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  9. Carlos Serra6/8/09 8:57 da manhã

    Obrigado pela referencia, irei ver, certamente os leitores farão o mesmo.

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