Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
19 agosto 2009
18 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Prof.
ResponderEliminarSou apreciador nato da parte que escreve sobre Ideias para reflexão e já há muito que não altera.
O que se passa teacher.
COCORICOOOOOOOO!!!!!!!!
ResponderEliminarVAMOS TODOS VOTAR!
MOCAMBIQUE PARA TODOS!
COCORICOOOOOOOO!!!!!!!
VAMOS TODOS VOTAR!
MOCAMBIQUE PARA TODOS!
COCORICOOOOOOOO!!!!!!!
VAMOS TODOS VOTAR!
MOCAMBIQUE PARA TODOS!
MZ
Ao primeiro anónimo: não sei a que ideias se refere.
ResponderEliminarProf.
ResponderEliminarno seu lado direito
Que bom ver a juventude unida!
ResponderEliminarIdeais diferentes para se alcançar o mesmo fim. Mais justiça, mais equidade.
Força! Saibam sempre manter o vosso espírito aberto
Ainda ocupa espaço este anónimo para dizer nada (o segundo). É preciso que as pessoas deixem os seus comentários para avaliarmos até que ponto está o pulsar da nossa academia e dai tirarmos as soluções necessárias para um país cada vez melhor. Enfim.
ResponderEliminarSobre o cerne da questão - mistiçagem política- são imagens que, paracendo que não, mostram a realidade da nossa política doméstica. Apesar das divergências há sempre um elo de ligação entre eles, afinal saem da mesma toca. É verdade que há excepções, mas tal equipara-se a uma gota de água no oceano. Caso forem exageradas as minhas palavras, que estas imagens sigam então de exemplo. Bem haja mais inaugurações!!!
Um abraço
Dr. Espero que esteja bem. DE facto 'e uma misticagem politica.
ResponderEliminarDr. como contactar o Antonio Zefanias
Foto interessante, mas fica a questão: será um jovem da OJM entre jovens do MDM ou um jovem da OJM entre jovens empunhando bandeiras do MDM ? Ai surge a 2ª questão: Até onde vai a consciencia política dos jovens nas zonas rurais em Moçambique ? uma camisa ou bandeira significam simpatia por algum partido ou apenas a posse de objectos de adorno ou peças de vestuário ?
ResponderEliminarCarlos
Ao último comentarista que assina "Carlos": tente responder às perguntas, procurando não transformar os Moçambicanos rurais em mera limalha de agenciadores políticos urbanos.
ResponderEliminarO que estou aqui ver é muito interessante e paradoxalmente é assim como o nosso processo devia funcionar. A partir deste tipo convivência passariam os partidos a produzir ideias e irem à acção. Tenho dito que quem assiste campanhas eleitorais nos países nórdicos – prefiro limitar-me ao que conheço – pode lhe cair lágrima por pensar que em muitas zonas do nosso Moçambique não seria possível sem que causasse alguns óbitos. Aí, diferentes partidos ficam numa única praça a namorar os mesmos eleitores...
ResponderEliminarTambém há uma coisa, esta forma de convivência sempre foi possível em muitas partes de Moçambique e quando e onde não é possível, devia-se fazer um estudo e o seu resultado ser divulgado. A mim não parece ser o problema de simples simpatizantes ou membros dum partido que não queiram ver outros de outros partidos, mas sim, alguém que instiga de longe. Os relatórios sobre Montepuez dizem algo sobre isto.
nesse aspecto( jovens juntos independentemente de preferencias politicas diferentes) ate acho que fica bonito.
ResponderEliminarmostra se calhar uma maturidade de jovens, que as vezes nao 'e considerada talvez.
afinal ter preferencias politicas diferentes ou opostas nao deve significar separacao ou inimizade, muito pelo contrario, devemos estar unidos para o mesmo objectivo,
se calhar chegou mesmo a hora de mocambique considerar, diferencas de preferencias partidarias e de pensamento, como activo e nao passivo.
isso 'e democracia, juntos, pelo mesmo objectivo, em paz, em convivencia.
bonito.
Professor Serra
ResponderEliminarA conveniencia política entre membros da Frelimo e da Renamo e do MDM é óbvia, isso nunca foi questionado. Principalmente no seio dos jovens. há dias vi dois jovens um da frelimo e uma da renamo num debate sobre eleições na televisão, um debate sáudável que demonstrou que a convivencia política é uma realidade.
O que eu queria do professor Serra na sua qualidade de sociologo era saber se pode dizer se na sua opinião existe consciencia política dos jovens nas zonas rurais e se existe qual é a influencia destes no País.
Coloco esta questão exactamente procurando não transformar os jovens Moçambicanos rurais em mera limalha de agenciadores políticos urbanos, como diz o Professor no seu comentário. estes jovens podem ter sido usados como limalha política dos agenciadores que depois podem reproduzir a imagem criando ideias que não são efectivamente aquilo que observamos a olho nu.
Carlos
O Sr que diz chamar-se Carlos devera esforçar-se por se identificar em pleno. Depois, devera esforçar-se para apresentar testemunhos do que diz no ultimo paragrafo. Avance ideias suas.
ResponderEliminarProfessor Serra
ResponderEliminarIdentifico-me por Carlos Chiziane, sou cidadão Moçambicano e estudante universitário. Faço parte do parlamento juvenil aqui em sofala. Um amigo recomendou-me o seu blog e interessei-me.
Respondendo a sua segunda questão, penso que aqueles jovens agasalhados com a bandeira do MDM podem ser ou podem nao ser membros do MDM. Já vi várias situações, mesmo na cidade da Beira, em que quando ha distribuição de camisetes e bandeirolas muitos jovens aderem, mesmo sem saber o verdadeiro propósito, imagina em Caia ou em Mafambisse ?
Não tenho ideias bem formadas por isso gostaria que o Professor emprestasse a sua sabedoria, na qualidade de sociologo em relação a este ponto.
O "Carlos" perdeu-se. Tentei perceber qual a sua intenção no primeiro, no segundo, mas no terceiro comentário perdi-me. Fiquei eu sem entender o que é que o "Carlos" pretende debitar como contributo neste Diário, cujas ideias, respondendo por mim, são sempre bem-vindas.
ResponderEliminarUm abraço
Caro Carlos
ResponderEliminarVamos todos rolar a conversa! Podemos?
O meu caro compatriota Carlos é capaz de pegar e em enrolar-se numa bandeira dum partido de que não é simpático?
Nas situacões que viu na Beira já terá o meu amigo acompanhado até ao dia das eleicões, para certificar que há jovens que usam capulanas da Renamo e votam na Frelimo e vice-versa? E se acontecesse qual seria a explicacão? Seria mesmo não saber o verdadeiro propósito?
Caro compatriota, não fiz o interrogatório, mas apenas levantar pontos de reflexão. Pessoalmente, duvido bastante das suas afirmacões e não menos pensar que os jovens com bandeiras e capulana do MDM não sejam membros ou simpatizantes deste partido. Qual é o partido que se arriscaria a fazer propagandas de e para outro partido?
Sr Viriato
ResponderEliminarÉ possivel que eu esteja perdido, por isso é que procuro uma luz neste túnel sociológico e democrático, recheado de intelectuais com ideias que admiro.
Sr Reflectindo
Obrigado pela sua reflexão. Eu não me enrolaria em nenhuma bandeira de um partido que admiro, mas a minha questao para o professor Serra é mesmo essa. Como é que ele analiza a consciência política dos jovens Moçambicanos nas zonas rurais ? Não estou a desprezar aqueles jovens, mas será mesmo que eles não podem ser usados?
Capulanas nas zonas rurais todos querem, para servirem de peças de vestuário, camisetes todos querem para vestirem, bonés todos querem. São objectos de campanha para os partidos, mas será que para os jvens e população rural são meros materiais de campanha ?
Aqui na cidade da Beira os jovens têm mais consciencia política, mas não digo o mesmo em relação a Caia, por isso queria saber a opinião do professor serra.
Já ouvi pessoas que deixaram de votar num partido só porque não receberam capulanas da campanha neste país. Por isso os jovens ali na foto do MDM e da OJM ainda deixam-me dúvidas. Aqui volto a frisar aquilo que o Dr Carlos serra disse anteriormente: "não transformar os Moçambicanos rurais em mera limalha de agenciadores políticos urbanos".
Carlos
Caro Carlos
ResponderEliminarSe vc não quisesse mais a resposta do Prof. Serra eu continuaria com mais pontos de reflexão.
Mas ao mesmo tempo penso que as suas perguntas/inquietacões/preocupacões hão-de o levar para longe - para o campo de investigacão. Sem mandatário do Prof Serra, eu repetiria o que ele disse: tente responder as suas perguntas e nos convide ao debate. Tenho certeza que o Prof. Serra poderá publicar o seu trabalho para o debate. Se ele não o fizer, eu posso publicá-lo no meu blog.
A questão é se será que realmente há falta de consciência política nas zonas rurais. Será que o que incorpora a muitos jovens das zonas urbanas não pode ainda incorporar a muitos das zonas rurais? Portanto, isto falo muito em relacão recém-partido, MDM. Já tentou, meu compatriota, entender porquê muitos jovens aderem ao MDM? Eu estou procurando saber, pois já li em muitos fóruns, p.e. no Imensis, onde os jovens dizem que MDM é o partido deles. Não é interessante?
A zanga que se origina por não ter-se recebido uma capulana seria uma caracterista de quem vive numa zona rural? Quantos abandonam seus partidos nas zonas urbanas por não constar das listas de candidaturas? Será que a verdadeira razão é a capulana ou candidatura? Não será mais a questão de justiça que simples capulana e candidatura?
Abraco