Outros elos pessoais

09 agosto 2009

Mestiçagem política


Alguém, do Portal de Sena, enviou-me a foto acima, cujo contexto é a inauguração da ponte Armando Guebuza sobre o rio Zambeze. Em primeiro plano estão o presidente Guebuza e sua esposa (no lado direito, o ministro das Obras Públicas e Habitação, Felício Zacarias; no lado esquerdo, o governador de Sofala, Alberto Vaquina), ao fundo uma bandeira da Frelimo e, em grande plano, uma bandeira resguardante do MDM, como que tocada pela mão direita de Guebuza.

6 comentários:

  1. Felicio Zacarias ministra as Obras Publicas e Habitacao e nao Indústria e Energia que tem Namburete por ministro.
    Estive nas cerimonias da inauguracao da ponte e tambem "senti" uma presenca visivel do MDM.
    Da margem de Chimuara onde eu me encontrava, se viam e bem entre a multidao que atravessava a ponte pela primeira vez umas bandeiras do MDM no meio das vermelhas da Frelimo.
    Quem quiser acusar o MDM de "partidarizar" a cerimonia da inauguracao da ponte tera que necessariamente passar pela Frelimo que quase ja nos habituou a isso em outros tantos eventos.

    ResponderEliminar
  2. Obrigado pela correcção, excesso de energia da minha parte, está visto.

    ResponderEliminar
  3. Uma bela imagem, sem dúvida. Ficará para a História. Se não for ousado, queria apenas ironizar um pouco e chamar a atenção para a barriguinha do "mano Felício Zacarias", um ministro, quanto a mim, competente, tirando a nodoa da ponte, e que em tempos, na Beira, ouvi-lhe dizer que era contra os dirigentes com barringa, pois era sinónimo de inércia. O TEMPO MOLDAM AS NOSSAS CONVICÇÕES, NÃO É VERDADE? É CASO PARA DIZER!!!

    Um abraço

    ResponderEliminar
  4. Deputado Antonio Muchanga esta teoricamente proibido de democraciar-se nos assuntos que constam o nome de Albano Silva ( esposo da primeira ministra Mocambicana,Advogado do antigo presidente do tribunal supremo )no debate da STV aos domingos depois do telejornal .Numa carta lida pelo jornalista Geremias Langa ,o Albano Silva pede que o seu Bom nome ( tambem, poderia dizer excelente nome ) deixe de ser manchado .e mais nao disse.

    ResponderEliminar
  5. Tenho estado a fazer contactos com pessoas amigas de Moçambique, para onde pretendo regressar em breve. Provavelmente seja um ferrenho activista político da democracia.
    Esta imagem na foto é o reflexo da luta política que se trava na província de sofala. tive que ver em DVD a cerímonia de inauguração da ponte e pude perceber que as bandeiras do MDM foram surgindo a medida em que se fazia a travessia da ponte, depois da inauguração.
    A Renamo não se fez presente porque, ao contrário do MDM, pautou por não aliar-se a uma bandeira eleitoral da Frelimo que foi a inauguração desta ponte. o MDM por seu turno capitalizou o impacto que esta inauguração teve nos media para divulgar a sua Bandeira. O Xadrez político moçambicano é muito interessante.

    Jorge Luis

    ResponderEliminar
  6. Caro Jorge Luís

    Se o MDM optasse por tomar a mesma atitude da Renamo e até da Frelimo então não teria havido diferenca entre este e os dois partidos. Ora, o que acontece em Mocambique é que a Frelimo partidariza ou seja frelimiza tudo e tudo, incluindo accões do EStado. A Renamo gazeta em protesto, embora ultimamente não se compreenda se a Renamo protesta por partidarizacão do Estado ou por este não ser também bipolarizado - Uma pertenca da Frelimo e Renamo.

    Mas há coisa - em África não vale a pena boicotar, por se perde tudo. A Frelimo provoca boicotes porque sabe que no fim fica com tudo.

    O MDM está no bom caminho ao não alinhar com boicotes. O partido vai às celebracões dos dias importantes, à Assembleia da República, aos debates, mesmo sem querer ter um lugar de prestígio, etc. Uma nova maneira de fazer oposicão em Mocambique. Provavelmente a Renamo crescerá pelo menos um pouquito quanto à postura nos próximos momentos. Isto com ajuda da postura do MDM que lhe permitirá um sucesso notável.

    É a minha opinião.

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.