Continuidade da série: "A concorrência no ambiente de negócios parece ser menos restritiva, mas vários interlocutores descreveram o circulo interno da FRELIMO como um grupo de oligarcas cujos interesses empresariais penetram na maior parte dos negócios e transacções de alto valor em Moçambique. Com efeito, alguns insistiram que a parte de leão nos negócios do país era controlada por três a cinco famílias. Sob estas famílias, um grupo bastante reduzido de elites, num total de 50 a 100 proprietários individuais de negócios alegadamente controlam a seguinte maior fatia do bolo. Desde a partida de Chissano, um menor número de patronos de nível sénior—governo e altos quadros da FRELIMO—têm acesso aos melhores negócios. A transformação da elite política da FRELIMO em elite de negócios foi acelerada pela concessão de empréstimos sem juros ou empréstimos a taxas de juro nominais oferecidas pelo antigo banco do Estado e pelo Banco Austral. Este grupo também beneficiou imenso da privatização da economia. Uma legislação sólida sobre conflitos de interesse e vontade de aplicar essa mesma legislação é necessária em Moçambique."
Autores do relatório: Robert J. Groelsema, ARD, Inc.; J. Michael Turner, Professor, Hunter College; Carlos Shenga, Consultor Local
(continua)
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