Outros elos pessoais

28 agosto 2009

Castande e a riqueza

O jurista João Castande iniciou uma série com o título "Sobre a riqueza e seus questionamentos", aqui.

4 comentários:

  1. Li na diagonal, mas li.

    Há um pormenor que me intriga, este:

    "o processo de acumulação de riquezas com a epopeia de libertação da mãe-Pátria do jugo colonial."

    Os ricos, ou assim chamados, os donos do Estado, as "estruturas" da Frelimo, acham-se no pleno direito de usufruírem da riqueza do Estado/País como pagamento de serviços da guerra de independência.

    Essa é a lógica determinante.

    Concluo que há muito poucos ricos em Moçambique.

    E pergunto, TODOS aqueles combatentes que lutaram desde 1964 até 1974, a carne para canhão, os filhos do Povo humilde e anónimo, mormente onde a luta começou, Cabo Delgado e Niassa, esses combatentes também estão ricos?

    As viúvas e orfãos?

    Mutilados e inválidos?

    OU

    os tais artigos da constituição são só para alguns?

    Para aqueles que combatiam nas duras matas da Tanzânia, Zâmbia, Argélia, URSS, mas não nos verdadeiros campos de batalha, onde era preciso!

    Ainda que mal pergunte - os soldados, os pés descalços, os que doavam o sangue e a vida, esses também estão reconhecidos, e RICOS?

    Só estou a perguntar!

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  2. E perguntar não ofende, não é mesmo UmBhalane?

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  3. Caro UmBhalane

    As suas perguntas exigem respostas por parte dos Chipandianos.

    Mas uma coisa, os Chipandianos esquivam a discussão sobre as afirmacões do Combatente da fortuna e por isso Gagnaux passou a ser matéria de debate no Notícias e nos círculos de Chipandianos. No Reflectindo, sempre se introduz outro tema, logo que coloco a questão sobre afirmacões do Combatente da Fortuna.

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