Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 agosto 2009
Azagaia e Junior: "liberdade de expressão" amanhã
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Para quem viu este rebento nescer, como músico, claro, talvez lhe desse pouco tempo de vida. Quis o destino que fosse a voz do povo. E tem sido um excelente advogado das massas, mesmo para aqueles que, como eu, que por motivos diversos estão foram da pátria, não deixa - Azagaia - de ser um grande trombone contra a injustiça social, a corrupção, o burocratismo, etc no país. É preciso não temer, mesmo Craverinha, meu pai e outros, quando a PIDE estava no sei pico, não deixaram de reivindicar os seus directos em prol do povo. Fosse o que fosse, cadeia, tortura, etc era imperiosos combater as injustiças.
ResponderEliminarUm dia, um amigo meu de proa no "Sistema" confidenciou-me que via no Azagaia um novo Machel, é preciso não esquecer aquele jovem, repetiu. Um dia espero publicar esta "entrevista"!
Um abraço
Industria de herois (1/3)
ResponderEliminarA guerra de libertação gerou seus herois, a guerra civil também, agora parece-me ser a vez da "democracia" gerar os seus herois, quer me parecer que os primeiros dois grupos de herois não estavam preparados para essa fase, o que leva-me a prever o seguinte cenario:
Os herois da libertação e da Guerra civil continuarão eternamente herois dentro dos grupos que eles mesmos fundaram, nestes grupos não há espaço para produção de herois da democracia, razão pela qual não há nenhum jovem dentro desses grupos que se identifica com uma causa nacional devidamente identificada o que pode me levar a pre-conclusão de que temos uma crise de produção de herois após as duas guerras.
Continua
Mulhui,
ResponderEliminarPode me dizer quais são as balizas para a heroicidade? Fala de duas guerras, concluo, por isso, que para si um herói é aquele que tenha pegado em arma em punho (...). Quantas vezes o sr. Mulhui vibrou as glórias da Lurdes Mutola? Ou já se esqueceu que a Lurdes Mutola é moçambicana? Percebo que para si, quam canta, joga a bola, etc não é herói, mas sim aqueles que se tornam heróis através das guerras!
Um abraço
Caros Viriato
ResponderEliminarAcredito que o Àlvaro Mulhui não tenha falado de herocidade literalmente. Entendo que ele diz que a Frelimo trouxe a independência, a Renamo trouxe o multipartidarismo, agora e com esta geracão juvenil, os verdadeiramente jovens de hoje, far-se-ão os heróis da democracia.
Por acaso há muito que quero escrever um texto sobre isto para provocar os jovens.