Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 julho 2009
Prolongamento das actividades de Cristo
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
e depois falamos em "etica".
ResponderEliminarsera possivel compreender a "etica", com baixa qualidade de ensino?
"empreendedores"- sao hoje denominados todos aqueles que mesmo "burlando" decidem fazer-se a vida.
o que se pode esperar dum graduado "mal formado"?
que desenvolva o pais? que defenda o POVO? que construa a sociedade?
Onde e como são concedidos os licenciamentos para tanta universidade e institutos superiores?
ResponderEliminarAlguém já parou para pensar que "ter um canudo", só por si de nada serve? Não é uma forma de enganar os jovens também? Será que Moçambique e os seus responsáveis pensam que o crescimento económico será conseguido por que se tem X doutores por m2?
Onde estão as escolas básicas? Estão a funcionar para todas as crianças? Em que condições?Onde estão os cursos técnico-profissionais?
Cego é aquele que não quer ver! Está na hora, de se investir na educação, mas com seriedade.
Micas
ResponderEliminarBoas perguntas que você coloca. Em dois textos meus, eu levanto o mesmo problema. Um dos textos foi publicado, sem o meu consentimento, no Jornal Notícias do dia 4 de Dezembro de 2008 e outro recentemente apresentado no IX encontro de Pesquisadores em Educação da região Sudeste do Brasil.
Os títulos são identicos: " O Direito à educação básica em Moçambique e a omissão do Estado"; O direito à educação básica em Moçambique: da omissão do Estado à exclusão educacional".
Não vou desenvolver a tese que orienta os dois textos, mas adianto afirmar que no segundo apresento os números da exclusão no ensino básico em Moçambique. Nem todas as crianças estão na escola e nem existem escolas públcias e também "privadas" para todas as crianças em idade escolar obrigatória!
Voltando ao tema em debate: não sei se a equipe do Prof.Dr. Manuel Cureva está atenta à equação expansão do ensino superior X existência de professores qualificados para atuarem nesse nível. Ou apenas, seguindo a orientação mercadológica, diante da pressão dos tubarões da educação, vai autorizando a abertura de mais e mais universidades e instituições de ensino superior no país.
Nada contra a expansão. Mas deixa-me intrigada a velocidade e a forma. Ser "doutor" licenciado em alguma área, mesmo que não produza nenhum conhecimento, como você sabe, é um status. Também há uma ilusão, já descrita por Carnoy e Levin (1993), de que a Universidade levará a bons empregos. Gaudêncio Frigotto tem razão quando defende a produtividade da escola improdutiva"
A propósito, professor, este senhor é mesmo Prof.Dr? Caso não seja, no mínimo que fosse processado por falsidade ideológica!
Abraços
Sou a favor da expansão do ensino superior em todo o país. Contudo, o que lamento é como o ensino superior virou negócio, sem qualquer tipo de rigor, qualidade e profissionalismo. O governo, particularmente o pelouro da educação ainda vai engolir em seco tantas asneiras que teimosamente continua a cometer. Tenho muitas saudades do meu mestre o saudoso Dr. David Aloni, que muito lamentou, em tempos, o papel da UP, que estava a perder o leme das coisas...Dizer mais, não. Eu por aqui me fico!
ResponderEliminarUm abraço
Tenho pensado que a Escola Industrial de Carapira, o Instituto Médio Agrário de Nacucha e a Escola Profissional de Muzuane situadas naquela zona teriam sido exemplos.
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