Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
28 julho 2009
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não está a acontecer na Guiné-Bissau, nem em Moçambique muito menos no Zimbábuè, mas na RAS, onde o mitico e famigerado músico Mc Roger vai lá, vezes sem conta, comprar os seus haveres. Indo ao pulmão do problema, penso que o crescimento da economia sul-africana não estar a ser proporcional ao modo de vida dos sul-africanos. Ou seja, dito isto de outra maneira, há uma classe que já vinha a alta velocidade de um bem-estar insaciável em detrimento de outra que continua a afundar cada vez mais. Não me admira que um dia a RAS venha a introduzir a pena capital (de morte) dado o aumento da violência que é assustador naquele país.
ResponderEliminarUm abraço
O grande problema é que aumentaram desmesuradamente, demais, os "progressistas", e diminuíram drasticamente os progressivos, os construtores do progresso, da dinamização da riqueza, da criação de emprego, do desenvolvimento em toda a sua plenitude.
ResponderEliminarEssa incomensurável riqueza, os recursos humanos, o conhecimento, está a sair da RSA.
A RSA está numa hemorragia contínua.
Porque será?
Esta vai para todos os dirigentes africanos
ResponderEliminarQue prometeram-nos uma África melhor
Mas deram-nos uma pior que a encomenda
Cambada de filhos da mãe
I
Éramos escravos quando fizeram-nos sonhar com a liberdade
Segregados quando fizeram-nos acreditar na igualdade
Eles bombardearam discursos de unidade
E libertaram-nos das grades da nossa passividade
Nós, obedecemos àquelas ordens de combate
Morremos p´ra nascermos homens livres de verdade
Nós, combatemos o inimigo sem piedade
A pão e água, na língua só o sabor da liberdade
Operários, camponeses na trilha da revolução
Eles eram os nossos deuses à quem fazíamos a adoração
Donos dos nossos interesses, símbolos de idolatração
Cristianismo bruxaria, socialismo religião
Eles, discursaram contra ricos e burgueses, franceses, holandeses, portugueses e ingleses
Eles, ensinaram-nos que o racismo tinha cor
Que o diabo era branco e preta é a cor do senhor
[Discurso de Samora Machel]
Refrão: (2x)
Vocês não são libertadores, são combatentes da fortuna
E a liberdade existirá até onde for oportuna
Capitalistas, socialistas ou então “comunas”
Vocês não são nada disso, são combatentes da fortuna
I I
Assassinaram desde Amílcar Cabral até Samora
Os grandes lideres, mandaram-lhes para os manuais de história
Prostituíram o socialismo e pariram por acidente
Um falso capitalismo, filho bastardo do ocidente
O ocidente pagava bem e eles foram sem “camisa”
Pegaram o Vírus de Deficiência Orçamental Adquirida
Esses revolucionários e recém-empresários
Faliram bancos com empréstimos que nunca foram pagos
Não se sabe que matou mais, se foi a guerra ou foi a fome
Pela ganância que deixou milhões de africanos com fome
Depois de venderem tudo, começaram a vender a fome
E lucraram com imagens do povo a morrer à fome
Eles, pegaram em armas e lutaram p´ra enriquecer
Calaram as armas porque agora há um novo modo de o fazer
Democracia, governantes no poder
Eles são a única alternativa
Tu és livre de escolher
[Discurso de Samora Machel]
Refrão (2x)
I I I
Neste combate vitalício nunca há desmobilizados
Se não resulta com comícios, resulta com atentados
Medias manipulados e civis sacrificados
Resulta, nas eleições vemos os resultados
E os combatentes da fortuna apenas mudaram de farda
Ontem roubaram de balalaica, hoje é de fato e gravata
Hoje é com a SADC
A fingir que não vê
Zimbabueanos condenados pelo direito de escolher
Chibatados pelas costas como no tempo da escravatura
Pelos mesmos africanos que os tiraram da escravatura
Os falsos libertadores, combatentes da fortuna
Corrompem a democracia e legitimam a ditadura
Chiiii...cuidado que aqui também, há combatentes da fortuna
Olhem bem para onde o nosso país ruma
Quem não condena um ladrão manos, das duas uma
Ou é ladrão, ou vai roubar na ocasião oportuna
Refrão (2x)
[Discurso de Samora Machel]
(Azagaia)