Acompanhei esta manhã um debate, moderado pelo jornalista Arão Cuambe, no programa Linha Directa da Rádio Moçambique, 9/11 horas. O tema central era a recente conferência realizada em Maputo sobre o Tribunal Penal Internacional e as perspectivas de uma justiça penal internacional; o tema particular era o facto de Moçambique não ter ainda ratificado o acordo de Roma sobre o Tribunal Penal Internacional, o que significa que somos porosos a gente internacional e criminalmente indigesta. Presentes no debate estiveram pessoas como o bastonário da Ordem dos Advogados (Gilberto Correia), um deputado da Assembleia da República (António Muchanga), o director do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (Pedro Nhatitima) e o eng. Venâncio Mondlane (sempre excelente para fazer frente aos politicamente correctos). Ali foram defendidas posições fortes, em completo à-vontade, sem que alguém tivesse armado em polícia ideológico. Um belo trabalho de moderação do jornalista Arão Cuambe.04 julho 2009
Excelente
Acompanhei esta manhã um debate, moderado pelo jornalista Arão Cuambe, no programa Linha Directa da Rádio Moçambique, 9/11 horas. O tema central era a recente conferência realizada em Maputo sobre o Tribunal Penal Internacional e as perspectivas de uma justiça penal internacional; o tema particular era o facto de Moçambique não ter ainda ratificado o acordo de Roma sobre o Tribunal Penal Internacional, o que significa que somos porosos a gente internacional e criminalmente indigesta. Presentes no debate estiveram pessoas como o bastonário da Ordem dos Advogados (Gilberto Correia), um deputado da Assembleia da República (António Muchanga), o director do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (Pedro Nhatitima) e o eng. Venâncio Mondlane (sempre excelente para fazer frente aos politicamente correctos). Ali foram defendidas posições fortes, em completo à-vontade, sem que alguém tivesse armado em polícia ideológico. Um belo trabalho de moderação do jornalista Arão Cuambe.5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Normalmente, eu escrevo normalmente, quando um qualquer país se presta "a recente conferência realizada em Maputo sobre o Tribunal Penal Internacional e as perspectivas de uma justiça penal internacional" é porque está interessado no tema, e até pode querer assumir legitimamente notoriedade e liderança no assunto.
ResponderEliminarDaí, que sejam invariavelmente, os primeiros a subscrever, a empenhar-se na concretização de metas e planos, no caso em apreço de uma justiça penal internacional.
Mas a Frelimo é coerente em não subscrever nada.
Como na "democracia", fala, propagandeia, mas não pratica...
Para inglês ver.
Quer dizer, voa , mas não é passarinho, como dizia um amigo meu, muana Sena, lá do Luabo.
Como o morcego que voa, mas não é passarinho.
Aparências iludem, de facto.
Rematando, dentro da anormalidade habitual, tudo normal.
De facto, Mocambique assinou os Estatutos de Roma no ano 2000! Volvidos 9 anos ainda nao submeteu os mesmos a AR para ratificacao! Ha mais de tres anos que tenho andado atras deste assunto, tendo inclusive sido recebido em audiencias pelas anteriores ministras dos negocios estrangeiros e da justica, Alcinda abreu e Esperanca Matavele, bem como pelos actuais timoneiros das areas, Benvinda Levi e Oldemiro Baloi! Do lado do MINEC diz/se que esta tudo bem e que Mocambique vai ratificar em breve! So que esse breve ja tem tres anos! Da parte do ministerio da Justica, diz se que ha incompatibilidades com a Constituicao da Republica! Consultei experts internacionais que estudaram o assunto e garantiram que as chamadas incompatibilidades eram sanaveis e se ofereceram a ajudar o governo a resolver as tais incompatibilidades! Mas o Governo fez e faz ouvidos de mercador!
ResponderEliminarEsta pois de parabens o jovem Gilberto Correia pela iniciativa! Parabens Ordem dos Advogados!
Pedra a pedra se constroe a nacao!
E um caso de estudo! Um abraco patriotico! MA
esperamos que o GOVERNO-FRELIMO mostre o ORGULHO MOCAMBICANO!!! PATRIOTISMO!!!
ResponderEliminara ractificacao significa isso mesmo!!! PATRIOTISMO!!!ORGULHO!!!
vamos ver!!!
nao acredito que este GOVERNO-FRELIMO seja de facto, no fundo, PATRIOTA!!!
MZ
Uma outra versão, opondo-se a esta, suponho, do deputado Manuel de Araújo, era preciso para balancearmos a informação e interesse nacional. Para todos os efeitos, é de louvar a sede mental do Sr. Manuel de Araújo em levar o barco a um bom porto em prol desta bela nação que é de todos nós!
ResponderEliminarUm abraço
"Politicamente correctos", "Graxistas", "Escovinhas", "Lambebotas",
ResponderEliminarVERSUS
"Apostolos da desgraca", "Intriguistas", "Compatriotas zangados", "invejosos". Acho um debate interessante este dos titulos atribuidos `as pessoas por causa das SUAS opinioes. Ninguem tem opiniao propria quando esta seja favoravel ao governo. E quando alguem fala de modo desfavoravel ao Governo, e' apostolo da desgraca.
Apelo `a intectualidade. LIberdade de expressao e' liberdade de opiniao, agrade ou desgrade a alguem, e' opiniao.