Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
11 julho 2009
Dois textos do "Savana"
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Prof. Serra, obrigado pela divulgação dos textos do Savana, o site do Savana está desactivado e nem todos teem acesso à edição impressa.
ResponderEliminarEste país tem dono, é o povo! Ou devia ser, mas não é!!! Não pode haver moçambicano de primeira, de segunda, de terceira, etc, somos todos moçambicanos. Independentemente da cor, etnia, religião, partido, etc. Mas o que se tem visto é o contrário, há uma "ala" a tirar vantagens dos recursos do Estado em benefícios pessoais. Compreende-se aqui claramente o espírito de recompensa, dizem eles, alguns, que lutaram por Moçambique, por isso devem ter as vantagens que tem. Bem, gostaria de viver mais tenho a ver um outro partido, outro presidente da república no poder. Tenho fé que virá à tona aquilo que recuso-me a pensar! Tu concordas comigo???
ResponderEliminarUm abraço
Entre nós, a maior parte das Fundações não passam de instrumentos para a realização de operações económicas normais COM BENEFÍCIOS FISCAIS, com o pretexto de apoio a qualquer coisa.
ResponderEliminar A fragilidade começa na definição do OBJECTO da Fundação, que, em regra é muito amplo, ou seja: dá para tudo e depois pouco ou nada se faz (que justifique estatuto de utilidade pública e inerentes isenções e regalias).
O OBJECTO das Fundações deveria ser muito concreto, indicando programas e fontes de financiamento, no mínimo para os primeiros cinco anos de actividade:
Programa, A, B, C ou D para áreas ESPECÍFICAS, (i) da saúde, (ii) da educação; (iii) da ciência, etc., etc.
As Fundações, porque visam a implementação de Programas específicos, deveriam ter quadros profissionais bem qualificados para os executar. Profissioanis seleccionados por concursos documentais sérios.
Como parece estar a acontecer, a Fundação Chissano tende a ser, meramente, a MÁSCARA de negócios comerciais:
i) exploração de uma companhia aérea;
ii) investimentos em refinarias e áreas afins;
iii) investimentos nas pescas;
(iv) outros.
O argumento para a participação destas instituições no capital social de empreendimentos económicos é o da necessidade de angariarem fundos para os PROGRAMAS que se propõem desenvolver.
> Juntam o útil ao agradável: para além dos dividendos, quando há lucros, conseguem colocar os seus membros nos órgãos sociais das empresas em que participam, com chorudos vencimentos e regalias.
> Temos Fundações com participações na Banca, nas Cervejeiras, nas telecomunicações, etc., etc., fazendo-se representar, por vezes com as mesmas pessoas, em cargos bem remunerados nos orgãos sociais das empresas participadas. (um el dorado)
Os patronos das Fundações, em regra, deveriam estar na base das propostas e aprovação dos programas a desenvolver e no acompanhamento da execução dos mesmos. Porém, a execução deveria ser feita por profissionais e não por políticos.
O Dr. Leonardo Simão, Director Executivo da Fundação Chissano, pode ser um excelente médico; um excelente diplomata. Porém, isso não lhe dá automaticamente, como aliás se está a ver, competências para a gestão económica da Fundação e, muito menos, autoridade para usar instalações e o bom nome da Fundação para negócios privados.
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