Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações" (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p. 6).
Mais um pouco da série série.Essa tragédia provocou traumas de ordem vária, seja em quem estava na África do Sul, seja em quem cá estava e está.
Ora, o rumor do bicho-papão-nigeriano pode também ser uma espécie de linguagem metafórica do drama, a sequela mascarada e mutante da perseguição, do sul-africano-agora-nigeriano atacando o centro nevrálgico e delicado da sociedade - as mulheres -, deixando marcas reprodutoras da morte através dos vermes. Aparentemente nascido o ano passado no Soweto, o rumor como que se transnacionalizou.
(continua)
o professor apresentou 5 factores:
ResponderEliminar1- HIV (papao nigeriano 7)
2- medo(papao nigeriano 8)
3- representacoes negativas de estrangeiros (papao negeriano 9)
4-criminalidade(papao nigeriano 10)
5- valores (papao nigeriano 11).
com uma estrutura destas, pode-se provavelmente eliminar o rumor e bloquear o crescimento brutal de HIV (factor 1), trabalhando nos restantes 4 factores.
o problema 'e o tempo, competencia e a seriedade de quem estara na lideranca para um trabalho desta natureza.
deverao existir 3 planos:
-curto prazo
-medio prazo
-longo prazo
defenindo como objectivo final de longo prazo ENCONTRAR A CURA PARA HIV.
'e uma questao de SOBREVIVENCIA DUM POVO. O NOSSO POVO!
rofessor Serra
ResponderEliminarImpressionante é a forma como o boato ou o rumor hoje em dia são veiculados pelas tecnologias de comunicação e informação. Para mim a informação boca a boca e o canal muito mais rápido porque alem de ser barato não remete a reflexão como um texto na net por exemplo.
Uma dimensão importante aqui pode-se ver na capacidade que o boato pode servir para o controle social. Hoje em dia as mulheres não apanham boleia de estranhos com medo que seja o tal Papao nigeriano tal como muitas crianças não pediam doces na rua com medo do tal tata mama tata papa, sei que esta e daquelas áreas que lhe interessa muito, as “crenças anómicas de massa”.
Seria importaqnte educar e informar as comunidades em vez de a midia mediatizar o acontecimento como bem acontece do como o caso da Amelia Lichucha na TV Miramar! O Filimone Meigos escreveu em 2007 um artigo sobre a sociologia do rumor ou do boato.
Bom trabalho
Rildo Rafael